Secretaria da Saúde promove ações em escolas, instituições, em praças e nos bairros; palestras, gincanas, panfletagem educativa e orientações estão sendo intensificadas
(Foto: Divulgação/Prefeitura)
A Secretaria Municipal da Saúde por meio do Setor de Controle de Endemias e Zoonoses (Secez), realiza em parceria com o Governo do Estado da Saúde, a Semana de Mobilização Contra o Aedes Aegypti. Em Votuporanga estão sendo realizadas diversas atividades educativas e de orientação, que serão estendidas até o início do próximo mês em escolas, instituições, em praças, entre outros locais, inclusive aos sábados. As ações têm como intuito reforçar os riscos das doenças causadas pelo Aedes Aegypti, e a prevenção e o combate ao mosquito.
Além da intensificação das visitas domiciliares e mutirões em alguns pontos, realizados na rotina dos agentes comunitários e de saúde, de acordo com Patrícia Amâncio, educadora em saúde do Secez, estão sendo ministradas palestras e orientações, panfletagem educativa, apresentação teatral lúdica para crianças, sorteios, distribuição de brindes, gincanas e brincadeiras. “O combate ao Aedes Aegypti é um dever de todo cidadão, e ajudar a incutir a prevenção do vetor na rotina das crianças, assim como das famílias, de forma geral, é o que busca incessantemente o poder público. Nosso papel é desempenhado com afinco, por isso, contamos com a adesão de toda a sociedade em mais este projeto”.
Os últimos meses do ano são mais favoráveis ao surgimento do mosquito, em decorrência das chuvas constantes e do clima quente e úmido. A incidência de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela ficou acima do aceitável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O município apresentou uma densidade larvária, ou índice de Bretau, de 2.4.
“É fundamental sensibilizar a população sobre a importância de manter o quintal e terrenos sempre limpos, recolhendo os criadouros que acumulem água. Uma atitude simples, para evitar a proliferação do mosquito da dengue, e que salva vidas”, destacou Nilton Santiago, biólogo e coordenador do Secez.
Em 2018 foram registrados 209 casos positivos de dengue, um caso importado de zika vírus, dois casos positivos de Chikungunya e nenhum registro de febre amarela.