Kevin teve prisão preventiva decretada, no mesmo dia do crime (Foto: A Cidade)
Da redação
Um dos casos de homicídio mais repercutidos nos últimos anos em Votuporanga voltou a ficar em pauta. Kevin Michael de Carvalho, acusado de assassinar Aldo de Oliveira Alves em março de 2017, pode ir a júri popular pela prática do homicídio, no entanto, a data ainda não foi definida.
Segundo o Fórum ao jornal A Cidade, o processo foi encaminhado para a 2ª Vara Criminal e, posteriormente, o juiz responsável pela vara irá analisar o caso e determinar uma sentença de pronúncia. A partir disto, caso a decisão seja um julgamento, o caso será encaminhado para a 1ª Vara Criminal, que é responsável pela realização dos julgamentos na Comarca de Votuporanga.
O acusado pelo homicídio de Aldo também foi julgado e condenado a 28 anos de prisão pelo feminicídio de sua ex-companheira, na época, Maria Letícia Leal da Silva Tangoda, de 20 anos. Logo após matar a ex-namorada friamente a facadas, Kevin contou que teria assassinado o funcionário de um supermercado de Votuporanga, o Aldo de Oliveira Alves.
Na sentença, o juiz falou que o crime é hediondo e brutal. No corpo de Maria Letícia foram encontradas mais de 30 lesões. A pena base foi aplicada de 30 anos de reclusão, porém devido a confissão e a idade do jovem (menor de 21 anos), a pena teve uma redução de dois anos.
Durante o depoimento, Kevin chegou a afirmar que teria assassinado Maria Letícia, mas que teria feito por amor à vítima. Sobre a morte de Aldo de Oliveira Alves, que ele também confessou ter matado no dia da morte da ex-namorada, o rapaz voltou atrás e negou seu envolvimento no homicídio, que aconteceu em março de 2017.
O crime
O homicídio de Aldo de Oliveira Alves ocorreu no dia 24 de março de 2017, na rua São Paulo, esquina com a rua Piauí, em Votuporanga. O crime aconteceu por volta das 5h15.
Na época do ocorrido, Aldo trabalhava em uma rede de supermercados como repositor de mercadorias e estava indo a pé para o trabalho quando foi executado a facadas. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, com vida e foi encaminhado à Santa Casa de Votuporanga, onde morreu.
A princípio, um suspeito de ter cometido o assassinato de Aldo teria sido preso temporariamente pela Polícia Civil durante as investigações. Já que até então, Kevin não seria suspeito do crime. Após a confissão do réu, o caso Aldo teve uma reviravolta e as investigações seguiram.