Cidade
‘A indústria parou por não ter para quem vender’, diz presidente da Airvo
Embora as fábricas e indústrias estejam autorizadas a funcionar, respeitando às normas de higiene sanitária, as lojas estão fechadas e não há para quem escoar a produção
publicado em 23/04/2020
Polo industrial de Votuporanga reduziu o ritmo de produção (Foto: Airvo)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Férias coletivas, dezenas de dispensas, redução da jornada, suspensão de contratos e um prejuízo ainda incalculável. Estes são apenas alguns dos reflexos da crise econômica já provocada pelo coronavírus na cidade e em todo o Brasil. Apesar de ainda não ter números oficiais, o presidente da Airvo (Associação Industrial da Região de Votuporanga), Eduardo Vidigal da Costa, disse ao jornal A Cidade que a situação é preocupante.
Segundo ele, embora as fábricas e indústrias estejam autorizadas a funcionar, respeitando às normas de higiene sanitária, de distanciamento e de oferecimento de equipamentos de proteção aos funcionários, as lojas que compram e comercializam os produtos produzidos não estão funcionando.
“Cada empresa tem a sua peculiaridade e adotou as medidas que julgou necessária. O Frango Rico, por exemplo, está funcionando normalmente, mas o setor moveleiro foi bem afetado, pois as lojas que comercializam seus produtos estão fechadas e eles não têm mais para onde escoar a produção, então pararam”, explicou.
E assim está acontecendo em vários setores, o que tem resultado em férias coletivas, redução da jornada de trabalho e em casos mais extremos, demissões. “É difícil falar em números agora. Depois que tudo isso passar é que conseguiremos analisar o impacto causado”, concluiu.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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