Depois de todos esses decretos baixados, a classe dos animadores infantis quer saber o motivo deles não poderem atuar
Os animadores infantis também querem voltar a trabalhar em Votuporanga (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Após alguns dias de quarentena por conta da pandemia do coronavírus, a Covid-19, aos poucos a Prefeitura de Votuporanga foi autorizando a retomada de algumas atividades: a chamada flexibilização. Depois de todos esses decretos baixados, a classe dos animadores infantis quer saber o motivo deles não poderem atuar.
A reportagem do jornal A Cidade entrou em contato com um dos profissionais. Ele é proprietário de cama elástica e brinquedos infláveis, que são instalados semanalmente nas feiras livres do município.
O homem pediu para não ser identificado, alegando que poderá ser “perturbado” por fiscais, no entanto destacou que gostaria apenas de voltar a trabalhar. De acordo com ele, são cerca de 50 dias parados. “Fomos os primeiros a parar”, contou.
O profissional local seus brinquedos para realização de festas infantis, que também não estão ocorrendo nesta época, portanto a situação das pessoas que trabalham nesse setor é bastante complicada.
Para deixar os animadores de festas ainda mais apreensivos, o governador João Doria confirmou ontem que a possibilidade de flexibilização da quarentena em São Paulo está suspensa em todos os 645 municípios paulistas até 31 de maio. A prorrogação se deve ao ritmo acelerado de contágio do coronavírus e o aumento crítico no total de infectados e de mortes por Covid-19, com risco iminente de colapso no sistema de saúde.