Emerson e Chandelly falaram sobre a reportagem que trouxe a realidade das promessas
Emerson Pereira (A Cidade)
Os vereadores Emerson Pereira (PSDB) e Chandelly (Podemos) repercutiram na Tribuna da Câmara Municipal a reportagem publicada pelo jornal
A Cidade, na última sexta-feira (1º) sobre as promessas não cumpridas pelo prefeito João Dado (PSD) no setor de Habitação de seu Plano de Governo. O texto mostrou que das 2 mil casas prometidas o prefeito só entregou 34. Para os vereadores faltou empenho da atual administração.
"A população de Votuporanga, infelizmente, não vai ter casa nesta gestão. Os munícipes me cobraram muito após a reportagem, pois eu fui um dos que cobrou moradias populares aqui na Câmara, mas infelizmente faltou empenho da atual gestão", disse Emerson.
Sobre o desfavelamento, o tucano disse ainda que nasceu e cresceu na região do Matarazzo e que se entristece ao ver o povo passando por aquela situação.
"Somos muito criticados às vezes, e com razão, por causa de promessas não cumpridas naquela região. Mas nós vereadores temos feito nossa parte. Sabe por que nada foi feito? Porque não cabe aos vereadores a canetada, nós cobramos e muito, mas infelizmente a obrigação é do Executivo. Quem descumpriu a promessa foi a atual gestão que fez reuniões e nada aconteceu. É obrigação do Executivo tomar uma ação mais produtiva, pois ainda nesses sete meses que faltam dá para dar andamento em alguma coisa, pois a população do Matarazzo merece todo o nosso respeito", concluiu.
Chandelly também comentou a publicação e disse que falta apenas a disponibilização de uma área ao CDHU para que as obras sejam iniciadas.
"Esperávamos que a atual gestão pudesse pelo menos iniciar a construção dessas casas. O diretor da CDHU já liberou mais de 300 casas, o que falta é área e a Prefeitura não disponibiliza isso. O aluguel em Votuporanga é muito caro, é preciso casa da CDHU para que as pessoas possam realizar o sonho da casa própria. Infelizmente não depende do vereador, a gente cobra, vai atrás, mas não temos a caneta. Se dependesse de nós já teria saído tanto as casas, quanto o desfavelamento", completou Chandelly.