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Cidade
Projetos não saem da gaveta e virada de ano poderá ter fogos de artifício em Votuporanga
Se por um lado se discute os malefícios que os fogos provocam em animais e pessoas especiais, por outro há impacto econômico da medida
Mesmo com a polêmica que envolve o assunto todos os anos, os estampidos dos tradicionais fogos de artifício que marcam a virada de ano serão novamente ouvidos em Votuporanga. Isso porque os dois projetos que estavam em tramitação na Câmara Municipal com a finalidade de proibir a prática, não saíram da gaveta durante essa legislatura.
As proposituras partiram do presidente da Casa, Mehde Meidão (DEM) e Chandelly Protetor (Podemos), o que acabou, inclusive, causando certo desconforto interno. Chandelly acusou Meidão de ter sido antiético, ao utilizar uma brecha do regimento interno para apresentar um projeto que ele já tinha apresentado em 2019, com a finalidade de ser apreciado em 2020.
“Quando vira o ano outro vereador pode apresentar projeto semelhante e foi o que o Meidão fez, foi lá e protocolou no nome dele não levando em consideração o que já estava em tramitação e seria votado em janeiro. Ele, em minha opinião, foi antiético. Como presidente da Câmara deveria respeitar o vereador que luta por essa causa desde 2017. Ele sabendo disso tudo foi lá e protocolou o projeto para ele, ou seja, não respeitou o meu trabalho”, disse Chandelly na ocasião.
Diante do imbróglio envolvendo os dois vereadores, nenhuma das duas iniciativas sequer chegou a ir para o plenário. As duas visam proibir o manuseio, utilização, queima e soltura de fogos de estampidos e de artifícios, assim como quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso no município, sob pena de multa, de aproximadamente R$ 2 mil.
Consta no texto que fogos de artifício com estampido causam uma série de efeitos negativos e nocivos a pessoas especiais, principalmente crianças e idosos, e animais, especialmente cães e gatos.
Na justificativa são citados problemas que podem ocorrer como fugas, em que os cães e gatos acabam atropelados ou podem provocar acidentes; mortes, enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-las para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos, atirando-se de janelas, atravessando portas de vidros, batendo a cabeça contra paredes e grades; ferimentos, quando atingidos ou quando abocanham rojão achando que é algum objeto para brincar; traumas emocionais, resultando na mudança de temperamento para agressividade; ataques contra os próprios donos e outras pessoas; brigas com outros animais com os quais convivem, inclusive; mutilações no desespero de fugir, atravessando grades e portões; convulsões, morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre.
A medida já foi adotada em outras cidades do Estado de São Paulo, como Campinas, Ubatuba, Sorocaba, São Manuel, Itu, Mogi Mirim e Conchal, além de outros municípios brasileiros.
Outro lado Se por um lado se discute os malefícios que os fogos provocam em animais e pessoas especiais, principalmente autistas, por outro há todo uma cadeia produtiva e revendedora dos artefatos que está preocupada com o impacto econômico que leis do tipo estão provocando em todo o Brasil e podem trazer para o município, inclusive com a perda de empregos gerados no setor.
Sobre esse aspecto, aliás, o jornal A Cidade conversou com a empresária Eloá Santa Rosa, responsável por uma revenda de fogos na rua Amazonas, bairro Santa Luzia. Ela atua no segmento há nove anos e disse que entende o ponto de vista dos defensores da causa animal, mas que há toda uma cadeia econômica que pode ser prejudicada por conta de uma situação momentânea.
“Não são 365 dias do ano soltando foguetes, é um único dia e coisa de meia hora, 40 minutos. E as pessoas vem trabalhando o ano inteiro justamente para essa época. Então se for pôr na balança o impacto financeiro que causa no empreendedor do setor é gritante. Tudo que conquistamos em nossa vida foi graças aos fogos, foi isso que sempre sustentou nossa família e a cada dia vamos observando o declínio do setor por conta de iniciativas como essa”, disse a empresária.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/cidade/2020/12/projetos-nao-saem-da-gaveta-e-virada-de-ano-podera-ter-fogos-de-artificio-em-votuporanga-n65071
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