Saura, gata de estimação de família de Sorocaba, estava com aids felina e desapareceu por meses. Veterinária dá dicas para evitar 'climão' dos animais com novos pets.
Saura ficou sumida por cinco meses com uma doença grave (Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)
Depois de cinco meses desaparecida com uma doença grave, a gata de uma família de Sorocaba (SP) reapareceu repentinamente saudável. O que Saura, a gata sumida, não esperava é que outra gatinha tinha "tomado seu lugar". A família Haiala se deparou com um caso de ciúme felino e tenta adequar a rotina de Saura e Greta, a nova membro da família.
Ana Beatriz Haiala conta que Saura, gata de estimação da família há 13 anos, pegou uma doença conhecida como "AIDS felina" e fugiu de casa.
"Em novembro de 2017 ela a resolveu se isolar. Estava debilitada, não conseguia nem andar, nem comer, nem miar. Até os dentes estavam caindo”, lembra.
A veterinária Larissa Nunes afirma que gatos e cachorros têm o hábito de se isolar quando sentem que seus últimos dias estão chegando. "Eles não querem que os donos sofram com sua partida", afirma.
Em janeiro deste ano, uma nova gatinha ganhou o coração da família. "Depois de tanto tempo que a Saura tinha desaparecido, nossos corações sentiram que estava na hora de seguir em frente e adotar outro 'neném'", afirma a analista comercial de 24 anos.
O que a família Haiala não esperava é que Saura, que tinha sumido há cinco meses, reapareceria mais saudável do que nunca. "Minha mãe acordou e ela estava na janela super gorda e saudável. Estava plena tomando sol na janela."
Segundo Ana Beatriz, Saura não aceitou a chegada de Greta. "Ela não aceitou muito bem a ideia de que a gente seguiu em frente e adotamos a Greta.", brinca.
Mudança na rotinaA veterinária Larissa Nunes disse que os felinos sentem qualquer mudança na rotina e no comportamento da casa e, por isso, alteram seu humor. "Qualquer mudança que tenha dentro do espaço do animal, vai refletir em seu comportamento", afirma.
"Ela ficou olhando para a gente com um olhar muito bravo e começou a derrubar as coisas de propósito!", afirma Ana.
Larissa afirma que o que mais causa impacto nos bichinhos é a chegada de outro animal. "Estou tratando de um gatinho que era "filho único" e ficou depressivo depois da adoção de mais dois animais", relata.
Fonte: G1