Koguchi mostrou-se pessimista com o balanço que será apresentado em breve da Expô/Fisav deste ano
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
O presidente do Fisav (Fundo das Instituições Sociais e Associadas de Votuporanga), José Euclides Koguchi, não está otimista com a prestação de contas que deve ser feito dentro de 15 dias para a comunidade em geral. É que a Expô/Fisav deste ano, na opinião dele, não teria tido o retorno esperado do público.
Evento
A Expô aconteceu de 6 a 11 de agosto. Passaram pelo palco os artistas Cristiano Araujo, Jorge e Mateus, Bruno e Marrone, Fernando e Sorocaba, Claudia Leite e Munhoz e Mariano.
Com a venda do Recinto de Exposições Presidente Costa e Silva em 2012 para a construção do North Shopping Votuporanga, existiram muitos boatos de que a Expô/Fisav poderia ser cancelada (pelo Centro de Eventos não estar pronto e a área da rodovia Péricles Belini, onde a festa aconteceria, não oferecer estrutura). Porém, em maio deste ano, o evento foi confirmado em novo local. A área foi cedida pela empresa Facchini, onde futuramente será construído o 7.º Distrito Industrial, às margens da rodovia Euclides da Cunha (SP-320), próximo ao quilômetro 506.
O local tem 15 alqueires, já possui 5 mil m² de barracão erguido, e mais um galpão de 800m² construído, que abrigou toda a estrutura administrativa do Fisav durante a festa. Parte da área foi destinada ao estacionamento, que possibilitou vagas de três a quatro mil veículos.
A organização foi beneficiada com a doação da área, uma vez que somente de aluguel ao Sindicato Rural para utilizar o antigo Recinto de Exposições, eram desembolsados R$ 100 mil.
Balanço
Na manhã de ontem, a reportagem questionou Koguchi sobre a prestação de contas que a organização da festa faz, meses depois que o evento é encerrado. Ele disse que na segunda-feira, conversará com Martinho Takeshi Hara, para agendar uma data e apresentar a avaliação da renda festa.
Além de oferecer uma opção de lazer aos moradores de Votuporanga e comemorar o aniversário da cidade, o evento visa ajudar as entidades assistenciais que integram o Fisav.
Apesar de não querer se manifestar ainda sobre o possível prejuízo que a festa pode ter dado, Koguchi já havia demonstrado seu desânimo em relação à participação das pessoas. Dias após o término da festa, o presidente aprovou a estrutura, formato e shows, mas lamentou a queda com relação ao público. “Desta vez, tivemos, no máximo, de 60 a 70 mil visitantes”, contou Koguchi.
Entre os shows, destaque para Fernando e Sorocaba, o mais comentado pela população votuporanguense e recebeu aproximadamente 12 mil pessoas. Para 2014, a comissão ainda não reservou nenhum show e aguarda para saber como será a construção do novo recinto.
“Realmente o público deste ano não foi bom, não foi legal. Não estou otimista, mas não quero falar nada enquanto não fecharmos tudo”, destacou.
Questionado se o Fisav poderá pedir até ajuda aos empresários da cidade para quitar pagamentos ou colaborar no repasse para as entidades, Koguchi espera reunir-se com toda a diretoria para debater o assunto.
Sobre a possível data em que será anunciada a prestação de contas, o presidente disse que nesta semana será decidida.