Projeto do grupo voluntário Renascer confecciona fraldas para pacientes que não tem condições de comprá-las
Um dos projetos desenvolvidos por voluntárias da Santa Casa de Votuporanga ganhará um importante reforço para reativar suas atividades, uma nova máquina para fabricação de fraldas. O equipamento, compacto e que tem capacidade de produzir fraldas infantis e geriátricas de diversos tamanhos, foi doado por um empresário da cidade, que preferiu não se identificar, e deve ser entregue nos próximos dias ao Hospital.
O gesto é reconhecido pela diretoria da Instituição como um ato generoso. “Somos gratos a este empresário que doou a máquina, pois são pessoas como ele, que acreditam e valorizam a Santa Casa, apoiando aos projetos. Esperamos que esta iniciativa incentive outras pessoas que queiram ajudar o Hospital anonimamente, já que o que importa é a atitude em benefício dos nossos pacientes”, agradece o Provedor Valmir Dornelas em nome da Diretoria.
O Grupo de Trabalho de Humanização, que está à frente dos projetos voluntários da Instituição, pretende reorganizar junto ao grupo Renascer – responsável pelo fraldário – a retomada da produção. “A confecção foi interrompida quando as máquinas quebraram e, desde então, voluntárias trabalhavam uma vez por semana embalando as fraldas compradas por elas. A chegada da máquina é importante para que as voluntárias possam atuar mais ativamente, retomando o fluxo”, destaca Patrícia Ramos Angeloni, Psicóloga e coordenadora do Grupo de Humanização.
As atividades do fraldário foram iniciadas pela Associação de Voluntárias do Projeto Renascer, que atua no Hospital desde 2001. Aparecida Stefanelli, integrante do projeto, comenta que “começamos nossas campanhas e solicitamos auxílio aos clubes de serviços para atender às necessidades da Instituição naquela época. Aos poucos, conseguimos implantar a sala de brinquedos e o fraldário”.
Já foram diversas ações desenvolvidas por este grupo em benefício dos pacientes do Hospital, essencialmente para colaborar com os atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O fraldário contribui com aqueles pacientes que não tem condições de comprar fraldas utilizadas durante a internação.
“Com a chegada da nova máquina, convidaremos as voluntárias que faziam parte do projeto para retomarmos o projeto e a proposta é que a comunicação com as equipes de enfermagem das unidades de internação fique mais próxima, de maneira que o paciente internado e sem condições de custear as fraldas, possa utilizar as que são produzidas pelas voluntárias”, explica Patrícia. Os voluntários serão envolvidos também na verificação das necessidades dos pacientes, para facilitar o acesso às fraldas.
Durante todo o tempo de funcionamento, a matéria prima e as fraldas foram custeadas com ações que as próprias voluntárias realizam para arrecadar dinheiro. A proposta é que o Grupo de Humanização trabalhe junto com as voluntárias na realização de ações que terão como objetivo principal arrecadar fundos para compra de materiais.