Joel Batista Martins cobra maior fiscalização e diz que o preço da corrida irregular chega a R$12
Joel esteve na Rádio Cidade para reclamar de trabalhadores ilegais
Leidiane Sabino
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O mototaxista Joel Batista Martins esteve ontem, às 11h, no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, para falar dos riscos que correm os moradores que são transportados por trabalhadores clandestinos. Além do preço abusivo pelo serviço, Joel destacou que os clandestinos não seguem as normas determinadas pela Prefeitura.
Joel explicou que já esteve várias vezes na Prefeitura e conversou com a chefia dos fiscais. “Eles falam para nós que vão verificar, mas não analisam os pontos, as placas das motos. Não sei se é a Prefeitura ou se é o Trânsito que não quer fiscalizar também. Está super complicado isso para nós que atuamos na área”.
De acordo com Joel, há um ano e meio prometeram que em 30 dias a situação seria solucionada e até o momento nada foi feito. “Nós que trabalhamos como mototaxistas, queremos atuar legalizados, conforme pede a lei. Mas tem invasores que não cumprem o determinado e colocam a segurança da população em risco”, disse Joel.
O mototaxista disse também que há 20 dias recebeu uma notificação da Prefeitura pedindo para retirar todos os panfletos de propaganda em locais públicos. Esta é uma lei do ano de 2002. “Eu tinha panfletos nos postes de energia, no chão e retirei todas, mas onde eles estavam, os que estão trabalhando clandestinamente colaram papéis”.
Um mototáxi autorizado possui colete de identificação e alvará de licença. Um serviço legalizado contra R$4 por corrida no Centro da cidade; do Centro para os bairros, mais distantes e de bairro para bairro, R$5. Um clandestino cobra de R$8 a R$12 pelo transporte, geralmente saindo da rodoviária.
De acordo com Joel, a cidade tem em média 140 trabalhadores legalizados e o dobro clandestino.