Emerson Pereira e os vereadores Gaspar, Serginho da Farmácia e André Figueiredo estão no partido do deputado João Dado
João Dado falou dos planos do diretório do novo partido
Andressa Aoki
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O Partido Solidariedade está com três vereadores na Câmara Municipal e um secretário municipal de Direitos Humanos. Gilmar Aurélio (Gaspar), Sergio Adriano Pereira (Serginho da Farmácia), André Figueiredo e o vereador licenciado e atual titular da pasta de Direitos Humanos, Emerson Pereira, se desfiliaram dos antigos partidos e foram para o Solidariedade.
Sergio, André e Emerson eram do PDT (Partido Democrático Trabalhista) e Gilmar Aurélio era do DEM (Democratas).
O deputado federal João Dado, que também saiu do PDT e foi para o Solidariedade, comentou sobre essa mudança de filiação. Ele explicou que para os vereadores que buscam reeleição, eles precisam de mais de 3.300 votos cada um. “Se conseguirem menos que esta quantia, recolhem os da legenda. A nossa campanha eleitoral visa reeleger os quatro em 2014”, afirmou.
Cenário político
Ele falou sobre o cenário político de Votuporanga para o ano que vem. “Temos Carlão Pignatari, que é deputado e que até onde consta, seria candidato a reeleição. Há também o atual vereador Osvaldo Carvalho, que tem dito que é candidato a estadual. Mas na realidade poderão surgir novos nomes daqui até 2014”, disse.
Dado, entretanto, ainda não sabe qual dos candidatos irá apoiar. “Devemos manter o conceito que tivemos no ano passado quando criamos o Centro Democrático. Somos todos por Votuporanga, independentemente da colocação partidária. Penso que este princípio deve me nortear. Vamos debater em torno de mais parcerias que possam surgir”, explicou.
Maior representação
O deputado também justificou sua mudança de partido. “Eu estava no PDT e não tinha posição na executiva nacional. Integrava o colegiado de diretório nacional. No Estado, eu era segundo vice-presidente do PDT. Fui para Solidariedade notadamente no conceito que está escrito no Estatuto de que as decisões serão tomadas pelo colegiado, teremos sempre reuniões do colegiado de deputados, senadores e membros da executiva para definir planejamento. E no Estado da mesma forma”, explicou.
Cento e quarenta cidades ficaram na área de montagem de comissões provisórias do Solidariedade, por intermédio de Dado. “Isso dá uma força política. Tem uma base política para trabalho partidário. Nossa área de influencia vai de Catanduva a Castilho. Eu penso que com isso, temos capacidade eleitoral maior em decorrência de termos número maior de provisórias”, ressaltou.
Segundo o parlamentar, o Solidariedade começou grande, com 23 deputados federais. O PDT tinha 25. “Hoje, o PDT tem 17,18. Nós somos a 7ª força dentro do Congresso, o que nos possibilita tempo de televisão positivo”, complementou.
Nominata
O deputado federal disse ainda que fez uma nominata (filiação de pessoas até dia 4 de outubro de ano anterior à eleição para ser candidatos no ano seguinte). “Somos três deputados no Solidariedade em atuação. Paulinho da Força e eu na Câmara Federal e Luiz Carlos Gondim (deputado estadual). Montamos nominata para eleger três federais e três estaduais. Esta é nossa expectativa de votos”, frisou.
Independente do governo
Dado disse ainda que o partido será independente ao governo federal. “Não vamos fazer oposição por oposição, o que viabilizou boa relação, como apoio para emendas. Houve distensão do governo com o partido. Ainda não sabemos quem vamos apoiar para governo federal e nem quem para governo estadual. A tendência pode ser a Geraldo Alckmin (atual governador), porque há influência do Solidariedade na Secretaria do Trabalho, foi uma indicação do Paulinho da Força, mas para presidente não temos amarração com quem quer que seja. Não há compromisso político”, finalizou.