Para o líder de governo, o prefeito Junior Marão deve conversar com a Câmara e verificar a aceitação dos moradores
Leidiane Sabino
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O vereador Silvio de Carvalho, o Silvão, líder do governo do prefeito Junior Marão na Câmara Municipal, esteve no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, para comentar assuntos debatidos nas sessões do Legislativo. Entre eles, citou que a criação de uma taxa de varrição de ruas pode ter rejeição dos vereadores e da população.
Com o fim do contrato da Prefeitura com a Converd, haverá uma nova licitação e existe a possibilidade da implantação de uma tarifa de varrição. “Nós, vereadores do PSDB, tivemos uma reunião e o Gustavo Gallo Vilela (da Saev Ambiental) explicou a situação. Falamos para ele que é muito difícil um projeto desse ser aprovado. Posteriormente, haverá uma conversa com todos da Câmara”, explicou Silvão.
O vereador disse ter conhecimento que o trabalho de limpeza das ruas da cidade recebe várias críticas, inclusive a coleta de lixo. “Tudo isso é um transtorno. Sabemos também que os moradores querem um projeto parecido com o “Cidade Limpa”, para a retirada de materiais das casas”, comentou.
Atualmente, o gasto do município com a limpeza pública é de mais de R$5 milhões por ano. Com o novo contrato, para atender novos loteamentos, deve passar para mais de R$7 milhões. “Para tudo isso, é preciso conseguir dinheiro. Por isso, o prefeito deve conversar com os vereadores e verificar a aceitação dos moradores para a cobrança de uma taxa”, disse.
Visitas às obras
Silvão apoia a visita do vereador André Figueiredo às obras entregues à Prefeitura e que apresentam defeitos. “No dia que ele fez a primeira denúncia, falei que as obras não estão sendo realizadas à contento da população. A obrigação do vereador é investigar e fiscalizar e ele está certo de fazer isso. A Prefeitura, na hora de receber uma obra, precisa verificar para evitar problemas como estes. Porém, se os defeitos aparecerem, a construtora deve fazer os reparos por um período de cinco anos após a entrega do local”, falou.
Para o líder de governo, a licitação acaba se tornando um problema para o poder público, porque é obrigado a comprar pelo menor preço, que nem sempre representa melhor serviço.
Recinto de Exposições
O vereador falou que a administração municipal busca apoio para a construção do Centro de Eventos. “Há uma empresa interessada em fazer o espaço, mas ela vai querer exclusividade para explorar por um tempo. Isso precisa ser analisado pela Câmara. Mesmo que não tenha o patrocínio, o prefeito quer a próxima Expô-Fisav naquele local, perto da estrada que vai para Parisi, que vai receber um trevo, de acordo com o deputado Carlão. A obra vai ficar entre R$7 e R$9 milhões”, finalizou.