Andressa Aoki
Depois da apresentação do contador da Prefeitura, Deosdete Vechiato, o vereador André Figueiredo questionou o orçamento da Secretaria de Direitos Humanos. A pasta receberá R$319 mil no próximo ano.
André comparou o valor com a Secretaria de Assuntos Jurídicos, que irá receber R$857 mil. “Gostaria de entender porque a pasta de Assuntos Jurídicos possuirá quase R$900 mil e Direitos Humanos, R$319 mil. Será que Direitos Humanos consegue sobreviver com um orçamento deste valor? Não estão oferecendo condições de trabalho para o Emerson Pereira. A Secretaria de Direitos Humanos lida com o povo”, destacou.
Deosdete respondeu que o orçamento da Prefeitura leva em consideração as despesas executadas no exercício anterior. “Isso já foi conversado com próprio secretário. Há necessidade da pasta montar seus projetos. Vamos considerar que Direitos Humanos, no ano que vem, apresente ideias de R$100 mil. Faremos adequações, mas hoje não temos número suficiente para ter orçamento de R$500 mil por departamento”, explicou.
A diferença
Douglas Lisboa, que trabalha na Secretaria de Assuntos Jurídicos, defendeu o orçamento da pasta. “Muitos projetos de Direitos Humanos estão na pasta de Assistência Social. Hoje, a Prefeitura possui 12 mil processos em andamento, de contribuintes que tem dívidas com o Executivo. Cada processo tem que pagar taxa de Correios, para oficial de justiça, custos de processos que são embargados. A Secretaria de Assuntos Jurídicos é pequena, é a menor da administração municipal. Temos quatro advogados, os gastos são maiores com processos judiciais”, justificou.