Secretária municipal explicou o andamento do projeto de instalação de segunda unidade no município aos vereadores
Leidiane Sabino
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A Santa Casa de Votuporanga foi classificada como um hospital estruturante, ao lado de apenas outras 26 instituições do Estado, medida que garante mais recursos para a execução de procedimentos complexos, como cirurgias cardiovasculares e torácica, hemodiálise e neurocirurgias. Porém, com estas mudanças, os serviços de urgências passarão a ficar restritos e as cidades do entorno precisam de um novo local para o atendimento. Por isso, agora é fundamental a implantação da UPA (Unidade de Pronto Atendimento Regional), que também deve funcionar em Votuporanga, no Mini-Hospital do Pozzobon. A secretária de Saúde do município, Fabiana Parma, esteve ontem com os vereadores e falou que o projeto está em andamento.
Para Fabiana Parma, a criação desta UPA regional é fundamental para garantir acesso à saúde a todos da região. “Precisamos do apoio e conscientização dos gestores de todas as cidades envolvidas”, destacou. No dia 12 de março haverá uma reunião com técnicos que atuam na área da saúde que representam os 17 municípios atendidos em Votuporanga, às 9h, no UAB. Posteriormente, haverá outro encontro regional, em São José do Rio Preto.
O custo mensal desta UPA regional deve girar em torno de R$250 mil, sendo R$100 mil custeados pelo Ministério da Saúde e o restante pelos municípios atendidos.
Como estruturante, a Santa Casa de Votuporanga passará a receber R$ 898.356,82 mensais. Até então, o hospital, considerado de apoio (pequeno porte), recebia R$ 70 mil mensais.
Os hospitais foram classificados em três tipos para o cálculo dos valores repassados: hospitais estruturantes (referência em atendimentos complexos), hospitais estratégicos (de médio porte, que dão retaguarda aos estruturantes) e hospitais de apoio (de pequeno porte).
Atenção básica
A secretária de Saúde aproveitou para divulgar dados referentes aos atendimentos prestados no município, que tem 86 médicos atuando na Atenção básica, que cobrem 87,2% da população, parcela acima da média nacional. “A meta brasileira para o ano de 2012 era de cobertura de 62%”, contou Fabiana.
Transporte
Ela ainda comentou que a pasta acompanha o serviço de transporte de pacientes e que trabalha por melhorias. “Esta transferência dos ônibus para a Saúde é recente, pegamos alguns contratos em vigência. É importante a pessoa regulamentar as críticas com relação ao serviço para que a gente tome providências. Tudo o que conseguimos documentar, encaminhamos para o prefeito Junior Marão.Estamos lutando para fazer o transporte com qualidade e hoje temos duas linhas para São José do Rio Preto, uma de manhã e outra à tarde, assim, o paciente não precisa ficar lá o dia todo esperando”.
Cidade Limpa
Em 2013, a Saúde dividiu a cidade em setores e retirou das residências 400 caminhões de lixo. Para este ano, em breve, o prefeito deve anunciar a realização do programa Cidade Limpa, que retira entulhos das casas.