Vereador frisou ainda que a proposta do Sindicato dos Servidores é inferior ao seu pleito
Andressa Aoki
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O jornal A Cidade procurou o vereador Edilson Pereira Batista, conhecido como Edilson do Santa Cruz, para comentar sobre a nota do Sindicato dos Servidores. A entidade fez duras críticas a atuação do legislador para o reajuste salarial dos funcionários.
Edilson afirmou que a sua proposta, juntamente com a trabalhadora Rosemar Cezário, de incluir o prêmio assiduidade no salário é um ganho real. “Com esta medida, os funcionários ganham R$90 a mais nos valores de suas férias, horas extras, 14º salário. Isso fica para sempre. No modelo antigo, somente quem não faltava, que possuía o benefício”, frisou. O legislador comentou ainda que com o novo reajuste, os aposentados também tiveram um bônus de R$90.
Novo prêmio assiduidade
O vereador revelou ainda que fez o compromisso de propor um novo prêmio assiduidade para os servidores, mas que por se tratar de um ano eleitoral, os prazos ficaram mais curtos para a mudança da legislação. “O prefeito Junior Marão tem uma data limite para dar prêmio assiduidade. Caso contrário, ele é alvo de um procedimento de improbidade administrativa”, disse.
A proposta de Edilson do Santa Cruz prevê que para cada falta do funcionário, será descontado um percentual do bônus, que ainda será apresentado. “Por exemplo, se o trabalhador falta um dia, perde 10%. Se não for dois dias na Prefeitura, perde 20% e assim até chegar no 50% do prêmio”, afirmou.
Ele justifica seu projeto. Segundo o legislador, há funcionários do município que faltam do trabalho para acompanhar tratamento oncológico de seus familiares. “Neste tratamento, é preciso ter acompanhante. No modelo antigo, este trabalhador deixaria de ganhar os R$90”.
Sobre a votação do reajuste salarial na segunda-feira, Edilson explicou que o prazo para que o salário do servidor fosse modificado se encerrava ontem, também por tratar de ano eleitoral.
Sindicato
O vereador frisou ainda que a proposta do Sindicato dos Servidores é inferior ao seu pleito. “O valor de R$200 da cesta básica, o prefeito disse que não teria como pagar, porque causaria impacto nas finanças”, afirmou. Edilson também fez críticas à entidade. “O órgão não consegue mais liderar o servidor público, fazer com que confie nele. Sindicato fez trabalho para difamar servidora e eu e levou para as repartições. Não atuou da mesma maneira para levar o funcionário para assembleia. Por que não discutiu o aumento em janeiro? Deixou para o último momento”, disse. Ainda de acordo com o legislador, ele e Rosemar protocolaram a proposta no dia 18, antes da entidade.
O vereador reconheceu que o salário do servidor é baixo. “O ganho real é realmente baixo, mas há benefícios como plano de saúde e 14º salário”, finalizou.