Tratamento dialítico, de acordo com Luciana, muda a rotina das pessoas e a qualidade de vida
Luciana Maranho Freitas, psicóloga do Instituto do Rim
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
O Dia Internacional do Rim foi comemorado ontem. Para falar das medidas preventivas às doenças renais, a Santa Casa, Instituto do Rim e Aprevo (Associação dos Pacientes Renais de Votuporanga) destinaram equipes para visitar as unidades de saúde e veículos de comunicação da cidade. O Instituto do Rim de Votuporanga tem 200 pessoas em tratamento, sendo 160 em hemodiálise e 40 em diálise peritonial.
Insuficiência renal requer tratamento, quando o rim não funciona mais, este cuidado precisa ser dialítico, com diálise ou hemodiálise peritonial ou transplante.
Na hemodiálise, a pessoa fica três vezes por semana, durante quatro horas, ligada à máquina; já os que fazem diálise peritonial, ficam em tratamento todos os dias da semana, por 10 horas.
“Estamos divulgando a necessidade da prevenção às doenças renais, que atingem um em cada 10 brasileiros, sendo que a maioria não sabe. As pessoas com diabetes e hipertensão arterial têm mais chances de desenvolver estes problemas, por isso, precisam fazer seus acompanhamentos médicos e tratamentos corretamente. Nossa orientação é que as pessoas procurem o especialista, façam exames e também tenham hábitos saudáveis de vida”, disse Luciana Maranho Freitas, psicóloga do Instituto do Rim.
Luciana destacou ainda que a população está acostumada com tratamentos e deixa de lado a prevenção.
O tratamento dialítico, de acordo com Luciana, muda a rotina das pessoas e a qualidade de vida. “O que não queremos é que chegue a esta situação”, apontou.
Os rins regulam a pressão arterial, filtram o sangue, eliminam toxinas, controlam a quantidade de sal e água no corpo, produzem hormônios importantes para evitar anemia e doenças ósseas e eliminam excessos de medicamentos e outras substâncias ingeridas.