Prefeito Junior Marão e os vereadores Eliezer Casali e Silvio Carvalho se reuniram para debater o assunto na quarta-feira
Andressa Aoki
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O assunto da sessão de quarta-feira na Câmara Municipal foi a instalação de uma nova funerária na cidade. De posse da edição do jornal A Cidade, o presidente da Casa de Leis, Eliezer Casali, repercutiu sobre a necessidade de nova licitação, que, agora, foi confirmada pelo prefeito Junior Marão em reunião com o líder de governo no Legislativo, Silvio Carvalho, onde informou que já foi iniciada a elaboração do edital. Na semana passada, o jornal A Cidade veiculou uma matéria sobre o pedido para mais uma empresa na cidade. Eliezer leu a reportagem na tribuna e afirmou que, ao contrário do que dizia a nota da Prefeitura, os serviços das funerárias não estão a contento. “Está em termos satisfatório. A população não tem onde correr ou vai em uma ou em outra. A comunidade não está satisfeita, a pessoa quer outra concessão”, frisou.
O presidente da Câmara ressaltou que o jornal divulgou pesquisa no ano passado que apontava que quase 90% dos munícipes gostariam de mais uma firma na cidade no ramo. “Essa Casa de Leis produziu um documento, assinado pela maioria dos vereadores, solicitando nova empresa. Eu quero deixar claro que tanto eu quanto os vereadores não temos nada contra as existentes, mas estamos refletindo o anseio da população que pede uma terceira funerária”, afirmou.
Lei da concessão
Eliezer criticou a lei da concessão de serviços públicos, datada em 2006. “Ela é benéfica demais para as empresas. O contrato pode ser prorrogado por até 20 anos. A Sagrado Coração atua desde 1994 e a Rosa Mística, desde 1996. Considero uma lei complacente. Prorrogar de cinco em cinco anos já é demais”, afirmou.
Silvio Carvalho comentou que quando foi feito o processo de licitação para a concessão de serviços, era para três empresas. “Foram contratadas duas, havendo possibilidade de convidar uma terceira, sem nova licitação”, disse.
Ele também afirmou que a concessão é de muito tempo. “Se as funerárias prestam bom trabalho, não devem ter medo de concorrente. A competição, de outra empresa no ramo, só vai trazer benefícios para a administração municipal”, concluiu.