Presidente do órgão afirma que o servidor que recebe o piso único terá uma redução de, no mínimo, R$ 35,00 por mês
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
O Sindicato dos Servidores Públicos de Votuporanga, que representa os trabalhadores da administração municipal, enviaram ao jornal A Cidade uma nota de repúdio ao reajuste salarial votado e aprovado na sessão da Câmara Municipal de segunda-feira (17). O órgão também confirma uma mobilização para o próximo sábado, às 9h, com concentração na Praça São Bento.
De acordo com a entidade, os valores aprovados são inferiores à primeira proposta apresentada pelo secretário de Gestão Administrativa, Miguel Maturana Filho, que foi rejeitada pelos servidores em assembleia.
Em nota, o órgão afirma que o vereador Edilson do Santa Cruz intermediou um acordo com a administração municipal que não satisfez os interesses dos funcionários. “Ele fez um desserviço ao intermediar tal proposta que representa uma redução de, no mínimo, R$ 35,00 por mês para o servidor que recebe o piso único”, disse o Sindicato em nota.
Para o órgão, o trabalhador não terá ganho futuro com a forma que o reajuste foi aprovado e que, para ter um salário melhor, terá, obrigatoriamente, que cumprir jornada extraordinária.
“O Sindicato agradece aos vereadores que votaram favorável ao pedido de vistas e contrários ao projeto e, mais uma vez, lamenta a atuação desastrada do vereador Edilson do Santa Cruz que demonstrou desconhecer totalmente as necessidades do servidor público municipal e conclama toda a categoria a participar da manifestação que acontecerá no próximo sábado, com concentração na Praça São Bento, a partir das 9h, para demonstrar ao Poder Público e à comunidade votuporanguense sua indignação com o reajuste aprovado”, finaliza a nota.
Votaram favoráveis a retirada do projeto de pauta, para nova negociação com o prefeito Junior Marão: os vereadores Douglas Lisboa, Jura (Jurandir Benedito da Silva), Osmair Ferrari, Osvaldo de Carvalho, Serginho da Farmácia, Walter José dos Santos.
Votaram contra a matéria: os vereadores Jurandir Benedito da Silva, Osvaldo de Carvalho e Serginho da Farmácia.