Para Sueli, os líderes empresariais precisam rever o seu modelo de gestão, pois esta geração traz expectativas muito grandes
Palestrante do Sebrae conversou com o jornal A Cidade
Andressa Aoki
No mundo atual, muito se fala da geração Y. Os jovens dos anos 90 são quem formam esta nova mão de obra. Mais dinâmica, pronta a mudanças e também mais crítica. Os empresários devem ficar atentos a esta novo núcleo.
A consultora em Recursos Humanos do Sebrae, Suely Mioto, aborda o tema “Geração Y e o mercado de trabalho: como as empresas devem se preparar para essa nova realidade”, hoje, no Centro de Convenções. A iniciativa, com entrada gratuita, faz parte do apoio que o Sebrae-SP oferece ao Picap (Programa de Incentivo à Capacitação Profissional), lançado em março deste ano pela Prefeitura de Votuporanga, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
O jornal A Cidade entrevistou Suely, para avaliar quais são os desafios desta geração.
Modelo de gestão
Para Sueli, os líderes empresariais precisam rever o seu modelo de gestão, pois esta geração traz expectativas muito grandes na sua forma de atuar nas firmas e sentem-se atraídos por empreendimentos que possibilitem a sua participação, realizando seu trabalho em um ambiente estimulante e desafiador, pois, segundo pesquisas, um dos aspectos mais valorizados por esta geração é o seu desenvolvimento pessoal. “Eles buscam sentido, valor naquilo que fazem e para quem fazem, isto é, a sua contribuição para a sociedade. Mais do que pensar em como lidar com esta geração é preciso entender o que é possível aprender com ela. A geração Y nos propõe uma nova forma de interação e conexão”, ressaltou.
Os benefícios
Os jovens, independente de qual seja a geração (baby boomers/ Geração X/ Geração Y ou Geração Z e outras que virão) têm em sua natureza o questionamento, a vontade de mudar e a inquietude.
A consultora ressalta que as empresas precisam se alimentar da energia criativa e criadora que os jovens possuem e ao mesmo tempo precisam construir pontes alicerçadas pelo respeito mútuo e comunicação junto aos veteranos. “É necessário estabelecer a disposição para o diálogo entre as diferentes gerações que compartilham o mesmo ambiente de trabalho para que exista o equilíbrio e sinergia adequados entre o conhecimento do profissional mais experiente e a ousadia e o querer realizar deste jovem”, complementou.