Mateus Rodero falou sobre reportagem
Andressa Aoki
O vereador Edilson Pereira Batista, o Edilson do Santa Cruz, utilizou a tribuna na sessão de ontem para defender a atuação do Corpo de Bombeiros no incêndio da semana passada, no bairro Pozzobon. “Quero parabenizar o tenente Brito (a frente da corporação), que esteve dialogando com os nobres pares. Ele conversou bastante conosco. O tenente detalhou o atendimento”, disse.
Edilson contou que um motorista de caminhão-pipa da Prefeitura chegou primeiro que os bombeiros no local. “A população ficou assustada e começou a indagar a atuação da corporação. Mas Brito explicou que a mangueira, em contato com material cortante, furou, mas isso não obstruiu o procedimento”, ressaltou. O legislador ressaltou que um teste foi feito na base para demonstrar como isso acontece.
Atraso
Ele comentou ainda sobre o possível atraso da corporação. “Eu também tive a impressão que os bombeiros demoraram. Eu ligava no 193, mas caia na Polícia Militar. Refiz o contato e fui atendida pela polícia. Tenente Brito explicou que todas as ocorrências que são atendidas pela PM são repassadas para o Corpo de Bombeiros. Essa mesma situação (de ligar pra 193 e ser atendido pela Polícia Militar) ocorreu com os moradores. Pode ser este o motivo da comunidade achar que a ocorrência demorou para ser atendida”, complementou.
De acordo com Edilson, o chamado para o incêndio entrou na corporação às 12h50. “Eles chegaram às 12h58”, disse.
Caminhão sem água
O vereador ressaltou ainda que o caminhão da corporação libera 50 galões de água por minuto, levando quatro minutos para se esvaziar. “Só temos duas viaturas, uma de 6 mil litros de água e outra de 1.500 . Vimos a necessidade do município ter mais uma viatura de apoio”, enfatizou.
Fiscalização
Edilson do Santa Cruz alega que um dos estabelecimentos incendiados não estava com o alvará dos Bombeiros. “A corporação pediu alguns procedimentos e não teve tempo de voltar lá. Quase 80% da iniciativa pública estão a receber sem laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros”, disse.
Ele complementou que tramita na Assembleia Legislativa um projeto de lei que autoriza o Corpo de Bombeiros a fiscalizar. “Tem grandes empresas que ainda não tem laudo de vistoria”, finalizou.