Administração municipal diz que se esforça para implantar a melhoria, mas que depende de desapropriação de uma área
Leidiane Sabino
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O acidente que vitimou a empresária Rosângela Benini, no final da tarde de quinta-feira (15), na rodovia Euclides da Cunha, nas proximidades de sua empresa, Art Brasil, chamou atenção para as condições de segurança da via. O empresário José Paixão, da Paixão Caminhões, reclamou que falta implantar vicinal em um trecho de apenas dois quilômetros, o que garantiria mais tranquilidade aos aproximados 800 trabalhadores que circulam diariamente por aquele local.
“A minha empresa, situada no quilômetro 513,8, fica neste espaço, que não tem estrada. Já vi muitos acidentes acontecendo por aqui. Se fosse construída esta via para o trânsito dos funcionários, mortes poderiam ser evitadas”, disse.
Para José Paixão, o aumento de indústrias nesta região da cidade, perto da rodovia, nas proximidades de Simonsen, deve chamar atenção dos governantes para investir na mobilidade daquele espaço.
O empreendedor explicou que doou cinco metros de sua propriedade e o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) também disponibilizou cinco metros para a construção da vicinal. Falta a Prefeitura fazer o serviço. “Tem aproximadamente três anos que realizamos estas doações. Vieram aqui, mediram o espaço, mas depois não executaram mais nada. Esta melhoria evitaria que as pessoas se arriscassem nesta rodovia perigosa”.
Além disso, ele ressaltou que os motoristas também precisam se conscientizar quanto a velocidade máxima permitida na Euclides da Cunha e também devem ter atenção ao volante.