Os calendários devem ser elaborados pela direção de cada unidade de ensino em parceria com os alunos, seus responsáveis e com a comunidade escolar
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo definiu as regras da reposição de aulas para os alunos que tiveram a oferta do conteúdo parcialmente prejudicada em decorrência da paralisação da Apeoesp. As instruções serão publicadas no Diário Oficial do Estado e determinam que as 91 diretorias regionais de ensino sejam responsáveis pelo acompanhamento do plano de atividades. Os calendários devem ser elaborados pela direção de cada unidade de ensino em parceria com os alunos, seus responsáveis e com a comunidade escolar.
O movimento grevista teve a participação de apenas um entre os seis sindicatos representantes dos funcionários da Educação em São Paulo. Durante todo o período, a paralisação foi isolada, com baixa adesão e, nos casos de ausências, a orientação era para que todas as escolas utilizassem o banco disponível com 35 mil professores substitutos. Os índices oficiais de comparecimento ficaram em 95%.
Para os casos em que os alunos não foram plenamente atendidos, a Secretaria orientou que as escolas envolvidas elaborem seu cronograma de reposição, aprovado pelo Conselho de Escola – entidade que tem representantes da comunidade, analisado pelos supervisores de ensino e homologado pelos dirigentes regionais.
Os alunos e seus responsáveis deverão ser notificados e informados sobre o plano de reposição definido.
“Nossos professores já mostraram que estão comprometidos e a ampla maioria compareceu às salas de aula. Vamos continuar atuando em parceria e, com o compromisso de garantir o ensino integral aos nossos alunos, definimos as diretrizes para a reposição. Pedimos aos pais e responsáveis para que acompanhem a definição do cronograma e que enviem seus filhos às escolas nos dias e horários definidos, caso eles sejam convocados para as aulas”, afirmou o secretário da Educação, Herman Voorwald.