Isabela Jardinetti
A Santa Casa de Votuporanga possui um setor exclusivo para a digitação das notas fiscais que são doadas pela população. Há dois meses, o jovem Murilo Poi, de 26 anos, começou a trabalhar diariamente no hospital para a digitação.
Portador de síndrome de down, Murilo já digita aproximadamente 500 notas por dia no meio período em que atua. “Eu gosto muito do meu serviço, sempre quis trabalhar aqui na Santa Casa. É um compromisso, não falto nenhum dia, já até acostumei a acordar cedo”, disse.
A mãe do jovem, Rita de Cássia, disse que tudo começou quando um médico amigo da família disse que Murilo poderia trabalhar, para aproveitar toda a sua hiperatividade. A conversa chegou ao setor de serviço social do hospital que indicou o setor como mais propício para o jovem atuar.
“Foi um presente de Deus ele poder estar aqui, ele melhorou muito e é muito compromissado com a Santa Casa”, falou a mãe.
A gerente de Recursos Humanos da instituição, Claudia Madureira Fogatti, contou que o trabalho voluntário de Murilo é perfeito para o hospital. “O setor precisa sempre de voluntários para a digitação das notas e o Murilo está se saindo tão bem que estamos até pensando na contratação efetiva dele”, contou.