Douglas Lisboa foi radical em suas sugestões para melhorias da vicinal Adriano Pedro Assi
Isabela Jardinetti
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Os vereadores tiveram um assunto em comum na sessão da última segunda-feira na Câmara Municipal. A Estrada do 27 foi lembrada por diversas vezes, até que o vereador Douglas Lisboa chegou com uma sugestão bem diferente de tudo que já foi dito.
“Nós temos que ser pontuais e temos que ser realistas, a vicinal Adriano Pedro Assi, conhecida como estrada do 27, não será recapeada este ano, e muito provavelmente também não será no ano que vem. Uma das soluções que proponho é que se faça um pedágio, igual na vicinal que liga Tabapuã a Uchoa. Ou vamos pegar as máquinas da Prefeitura, rapar aquele pedaço ruim de asfalto e deixar como estrada de terra, que seria mais segura”, disse.
Já Osvaldo Carvalho relatou sobre uma visita que fez na vicinal nos últimos dias. “Os caminhões estão saindo da pista e utilizando parte do acostamento, mas não tem mais estrada, só tem mato alto nos redores, panelas e mais panelas, não tem acostamento, não tem nada. É uma vicinal intransitável”, disse.
Osvaldo ainda voltou a falar que uma das soluções seria que o governo estadual repassasse o ICMS da Usina para que fossem feitos investimentos na estrada. “Se continuar assim, vamos ter mortes, acidentes graves têm ocorrido, e nós chegaremos ao caos”.
Já o vereador Jurandir da Silva defendeu que não é o caso para se colocar um pedágio na estrada. “Todos sabem porque a 27 está assim, quando ela foi projetada, na década de 70,80, não existia a usina, então ela foi feita apenas para veículos leves, de passeio. A proposta é discutir a possibilidade de entrar com uma ação contra a usina, mesmo ela sendo parceira de ceder massa asfáltica. Ou cobra essa massa asfáltica permanente para a via, e que se faça um tapa-buraco de qualidade”, alegou.