Prefeito visita ministérios em Brasília em busca de verbas que já foram empenhadas e ainda não chegaram
CIT é uma das construções que esperam por verbas
Isabela Jardinetti
isabela@acidadevotuporanga.com.br
Votuporanga possui diversas obras em andamento, só que a maioria delas depende de verbas do Governo Federal, que não está repassando os recursos para dar continuidade nos projetos. O prefeito Junior Marão esteve em Brasília na última semana para reivindicar estes repasses, este é o assunto principal do seu programa “Conversa com o prefeito” que vai ao ar hoje, às 11h, na Rádio Cidade.
“É um absurdo ter que correr atrás de recursos que já foram empenhados e já foram liberados pela Caixa Econômica Federal. São algumas obras que inclusive já estão em andamento, que já foram feitas medições. Então, estivemos em alguns ministérios para ver onde está esta verba. Fico indignado por ter que passar por essa situação e não é apenas Votuporanga, vejo outras cidades do Brasil com os mesmos problemas”, diz.
Marão cita que uma das obras mais emblemáticas é o CIT (Centro de Informações Turísticas). “Quero inaugurar lá o mais rápido possível, é uma obra que está totalmente pronta, faltando somente a parte da climatização e da mobília. Desde outubro do ano passado estamos aguardando uma verba do Ministério do Turismo que não vem. Já fomos conversar com o ministro e nunca vi isso, em quase sete anos como prefeito você ter que fazer uma gestão política para liberar recursos que já foram comprometidos e empenhados”, relata o prefeito.
“Ficamos a mercê de uma vontade maior, sei que os governos estão com repasses menores, mas esses recursos já foram empenhados e os municípios necessitam e, lamentavelmente, isso cai sobre a administração, que contrata as empresas para fazerem estas obras. E aí o que acontece é que nenhuma empresa quer mais participar de licitações da Prefeitura, pelo atraso no repasse das verbas”, completa.
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Junior Marão também fala com otimismo a respeito da instalação de uma empresa paranaense no ramo de geração de energia a partir de resíduos das indústrias moveleiras. "Eles poderiam se instalar em outras cidades, já que nossa região é o terceiro polo moveleiro, principal fornecedor da matéria-prima que é, basicamente, pó-de-serra e aparas de madeira; no entanto, diante da nossa exposição, se interessaram muito por Votuporanga e acreditamos que isso vai se concretizar", afirma.
Ele encerra o programa de rádio falando sobre o Congresso Internacional de Educação, que acontece nesta semana em Votuporanga, um evento do Arranjo de Desenvolvimento da Educação do Noroeste do Estado de São Paulo, integrado por 48 municípios. “Serão mais de 1,2 mil pessoas participando deste Congresso. É um dos principais do nosso país, um sistema para pensarmos em educação, uniformizar isso e ter a melhor educação do Brasil em nossa região”.