Quem procurou a agência de Votuporanga nesta semana deu de cara com as portas fechadas; só perícias agendadas foram realizadas
Isabela Jardinetti
isabela@acidadevotuporanga.com.br
A greve do INSS em
Votuporanga (Instituto
Nacional do Seguro Social) completou uma semana, os atendimentos foram paralisados desde segunda-feira, dia 20. Passam por dia em média de 300 pessoas pelo local, metade são perícias agendadas que continuaram a ser feitas. Os outros 150 atendimentos diários foram prejudicados pela paralisação dos servidores.
Atualmente cinco médicos realizam as perícias na agência do município. Eles foram os únicos profissionais que não aderiram ao movimento nacional. De acordo com Eduardo Aparecido Franco, coordenador regional do Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo), as 17 agências da região estão com os serviços paralisados.
Os servidores do instituto em São Paulo decidiram continuar em greve, em assembleia realizada na tarde de sexta (24), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev).
Em greve nacional desde o dia 7 de julho, os servidores do INSS reivindicam reajuste de 27,6%, política salarial permanente, paridade salarial entre funcionários na ativa e aposentados e concurso público para reposição do quadro de servidores, entre outras reivindicações.
O INSS informou que os segurados que possuam agen-damento para atendimento em agência da Previdência Social e que não conseguirem ser atendidos por causa da paralisação terão sua data de atendimento remarcada. O reagendamento, segundo o instituto, será realizado pela própria agência e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada para o atendimento.
O INSS também informou que vai considerar a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento para evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.