Oscar Guarizo esteve ontem em entrevista no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade
Isabela Jardinetti
isabela@acidadevotuporaga.com.br
O desassoreamento da represa da Saev Ambiental deve custar em torno de R$6 milhões. A informação foi dada pelo superintendente da Saev Ambiental, Oscar Guarizo, que esteve ontem na Rádio Cidade, no programa Jornal da Cidade, para falar sobre alguns assuntos pertinentes sobre a sua pasta.
“Já fizemos o projeto para o desassoreamento, o estudo e levantamento já estão prontos. Agora, estamos atrás de verbas para fazer isso, pois é uma obra muito cara. Tirar aquela areia dali, transportar para outro local e dar uma destinação correta é muito caro isso. Para se ter uma ideia, o nosso projeto inicial girava em torno de R$6 milhões”, contou.
Porém, há outra alternativa mais barata para a realização do projeto. “Apareceu uma oportunidade que a gente pode tentar com algum interessado, pois aquela areia ali é muito útil para empresas de construção civil. Estamos tentando ver com alguma empresa, para que ela pegue a areia e faça esse serviço. Então, estamos vendo pelas duas formas, conseguir as verbas para fazer o desassoreamento e negociando com empresas que tenham interesse nessa areia para seu uso”, disse.
Guarizo também falou que o projeto Vida ao Marinheiro, que a Saev Ambiental está fazendo um trabalho para recuperar as nascentes do córrego, também ajudou muito para que hoje a cidade tenha um maior equilíbrio de produção de água na cidade.
Racionamento
O superintendente disse que este ano estão mais tranquilos quanto à falta de água. “No ano passado, felizmente, não chegamos ao racionamento, fizemos só algumas medidas e pedimos que a população evitasse lavar calçadas. E, nesse ano, estamos ainda mais tranquilos e não temos previsão nenhuma de fazer alguma medida nesse sentido. A população de Votuporanga colaborou muito com isso e o consumo nosso de 2015 foi menor do que em 2014”.
Poços profundos
“Vamos pensar que se a represa acabasse, os dois poços que existem não conseguiriam abastecer a cidade, temos sim um problema de água, mas não por falta de chuva, mas por falta de produção de água, por isso estamos fazendo os dois novos poços, mas a represa é muito importante e ela não pode ficar de fora do abastecimento da cidade”, disse Guarizo, se referindo aos dois poços profundos em construção na cidade.
“São obras vultuosas, tanto pela grandeza das estruturas, quanto ao valor depois de concluídos, pois ficará em torno de R$23 milhões. Estamos preparando a cidade para mais 30 anos. São poços de 1.400 metros, porque os outros que temos são nessa faixa. Queremos atingir a vazão de 450m³ por hora”.