Andressa Aoki
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Que Votuporanga é a 'capital da educação' todo votuporanguense sabe. Mas a estrutura e a política pública impressiona até mesmo os visitantes. As coordenadoras da Flipinha (programação infantil e juvenil da Flip — Festa Literária Internacional de Paraty - RJ), Gabriela Gibrail e Cristina Meseda, estiveram ontem na cidade para participar do Fliv (Festival Literário de Votuporanga).
Elas realizaram uma oficina para os professores da rede municipal sobre "Literatura para criança: ideias e reflexões de um projeto que deu certo" no Espaço Clube de Autores (Salão de Eventos da Paróquia Santa Luzia). Em entrevista ao jornal A Cidade, Gabriela falou sobre a iniciativa do Festival Literário em Votuporanga, que teve como base o de Paraty. "Achamos todo tipo de evento importante. O Flip é um movimento valioso de incentivo à leitura e qualquer atividade semelhante, valida o nosso trabalho", afirmou.
Ela também contou como surgiu a Flipinha. "Da Flip, destinada a adultos, nasceu a Flipinha para crianças e FlipZona, destinada aos jovens. A Flipinha é voltada para a formação de leitores. Aqui o trabalho é avançadíssimo. As políticas públicas estimulam a leitura. Quando os professores contavam sobre os projetos, ficamos surpresas e estimuladas pelo que vimos. Tivemos a oportunidade de conhecer a escola e vocês estão preocupados com a educação", ressaltou.
A coordenadora frisou como funciona a FlipZona. "Em 2009, a Flipinha e a Flip eram meio distantes do público jovem. Realizamos naquele dia oficina do escritor Machado de Assis e eles elaboraram animações com as obras dele. A tecnologia anda junto e a literatura deve ser o conteúdo. Não adianta ir contra as redes sociais, precisamos utilizá-las para atrair este público", emendou.
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