Andressa Aoki
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O entrevistado de ontem do programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, foi o vereador eleitoWalter José dos Santos, o Wartão, do PPS. Ele recebeu 883 votos e pretende atuar na área de esportes na Câmara Municipal. “Gostaria de trabalhar mais no esporte, está bem carente no município”, disse. Wartão desenvolve um projeto paralelo de futebol.
Ele pretende determinar um horário para estar na Casa de Leis e atender a população. Sobre sua relação com os vereadores eleitos, Wartão apontou ter um bom relacionamento com Osvaldo Carvalho, Emerson Pereira, Osmair Ferrari, Gilmar Aurélio (Gaspar), Douglas Lisboa e Edilson Pereira Batista (o do Santa Cruz).
Para sua eleição, o entrevistado acredita que a sua relação com o esporte e o trabalho de conselheiro contribuíram para a conquista de uma cadeira no Poder Legislativo. “Tenho um trabalho bom com futebol, mexo muito com isso. A gente fazia as visitas onde as pessoas conhecem a nossa atuação no Conselho Tutelar e no esporte. Estes cidadãos apostaram em mim”, ressaltou.
Trajetória
Walter nasceu em Nova Luzitânia e chegou em Votuporanga no ano de 1977, ainda criança. “Meu primeiro emprego foi engraxate na praça da Matriz. Eu trabalhava às vezes na sorveteria e de sábado e domingo, eu ia engraxar sapato. Depois de sorveteria, fui trabalhar numa fábrica de moveis. Trabalhei na indústria cinco anos, depois fui trabalhar na Belém Beliche”, recordou.
Ele contou ainda sua tentativa em ser candidato a vereador em 2000. “Eu tinha compromisso na empresa e o patrão falou que se eu fosse atrás de voto, eu não teria condições de trabalhar na firma. Optei em continuar no meu trabalho”, disse.
Walter é casado com Cleide e tem três filhos, Lucas, Danatiele e Muller e o netinho Mateus, de um ano e dois meses.
Conselho Tutelar
O vereador tem dois mandatos de conselheiro tutelar. Sobre sua ação no órgão, ele afirmou que é um trabalho bem difícil. “A gente fica na base, que fica o dia todo e a noite em plantão, no qual cada dia é um conselheiro. Acontece bastante chamada da Polícia, mãe que sai e deixa a criança sozinha e o conselheiro tem que estar no local”, destacou.
Walter frisou que há muitas crianças que conseguem sair do mundo errado e as autoridades dão cobertura. “Os problemas são pai que não dá muita atenção do filho, má companhia que não tem respaldo dos familiares. Um tomate ruim estraga outro. Tive casos bastante difíceis, com drogas”, contou.