Silvia Rodolfo disse que a Prefeitura irá construir creche no Monte Verde e reformar o Cemei Abilio Calile, no Comerciários
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
A secretária de Educação, Cultura e Turismo, Silvia Rodolfo, foi a entrevista de ontem do programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade. Na ocasião, ela contou que está pleiteando um Cemei (Centro Municipal de Educação Infantil) no bairro Jardim Colinas. “Temos no Bortoloti e uma perto do ginásio Mário Covas, mas precisa de nova construção para atender adequadamente”, respondeu, ao ser questionada se há algum local que precisa de investimentos em novas construções.
Silvia ressaltou que a rede municipal atende 100% da demanda do Ensino Fundamental e também a pré-escola 1 e 2. “Hoje temos demanda somente na faixa etária de 0 a 3 anos na creche. Atendemos de 40 a 50% dos nascidos nesta faixa etária. Até final de fevereiro, queremos atender todos que nos procuraram”, afirmou.
Ela disse ainda que esta demanda será atendida com o pessoal e infraestrutura disponibilizadas atualmente na Secretaria. Contou que a Prefeitura irá construir creche no Monte Verde e reformar o Cemei Abilio Calile, no Comerciários.
EJA
A titular da pasta também falou sobre a EJA (Educação de Jovens e Adultos), que atualmente possui uma classe no CEM Anita Liévana. “Contamos com 11 alunos matriculados, mas queremos aumentar a demanda”, disse. A Prefeitura irá disponibilizar transporte.
O último Censo aponta que 8,3% das pessoas ainda são analfabetas em Votuporanga. “Fazemos a chamada para a pessoa se matricular. Trata-se de ensino gratuito, disponíveis transporte e alimentação. Também para a área rural”, destacou.
Professores
Silvia Rodolfo afirmou que quase 50% dos funcionários da Prefeitura são da Secretaria. A maioria é professores e educadores.
Um docente trabalha no mínimo 24h semanais até 40h semanais. “Pagamos quase R$12 a hora. Votuporanga é uma das cidades que melhor remunera”, disse.
Inclusão
Ela também falou da inclusão de todos os alunos com deficiência há dois anos. “Temos sete classes com professores com especialização em cada deficiência para trabalhar com estudantes que frequentam ensino regular no período e no contra turno vão para estas salas. Com relação aos alunos, a dificuldade maior não é com as outras crianças que aceitam muito bem, mas é com outros pais, que têm preconceito. Pensam que vão agredir outras crianças. Temos estagiário de pedagogia para dar atenção especial e individual”, finalizou.