Vanessa Bortolozo (Foto: Reprodução)
Você, como funcionário, já teve ter escutado alguém lhe falar que “é preciso pensar ou agir como se você fosse o dono da empresa”. Mas como fazer isso sem parecer arrogância da sua parte, e sim apenas comprometimento com o emprego? Normalmente, ao dizerem que você precisa pensar como o dono, as pessoas estão se referindo a maneira com a qual você se preocupa com a empresa. Em tese, quando você pensa como o proprietário, suas preocupações, comprometimento e resultados aumentam – assim como o conhecimento sobre o local de trabalho e clientes.
Porém, será que os trabalhadores conseguem pensar na empresa em que trabalham como se fossem donos dela, em vez de meros empregados? O mundo atual prova que sim – prova disso são as instituições mais bem sucedidas do mundo procurarem por profissionais que pensem ‘fora da caixinha’. Independente do cargo, os trabalhadores devem encarar qualquer desafio como se fossem os empresários responsáveis pelo setor, pensando como melhorar processos e economizar recursos dentro de sua área.
Como você acha que os líderes chegaram onde estão? Muitos deles possuem uma característica em comum: a de agirem como empreendedores e estarem dispostos a errar. O fundamental para o profissional atual é ter uma atitude empreendedora, independente do seu emprego e cargo. Quem empreende corre maiores riscos. É difícil acertar desde o começo – e os possíveis erros significam tempo e dinheiro que foram “jogados fora” na visão de muitas pessoas.
Veja algumas competências importantes para desenvolver este comportamento:
1. Paixão pelo que faz. Atitude contagiante e inspiradora que move montanhas.
2. Visão empreendedora. Ver o que ninguém percebe. Enxergar o futuro. Ter insights e intuições poderosos.
3. Criar oportunidades. Antecipar-se aos fatos. Converter o impossível no possível. Transformar dificuldades em projetos inovadores. Ter visão positiva do mundo e de si mesmo.
4. Coragem de arriscar. Começar do zero. Enfrentar o desconhecido. Duelar com as incertezas. Não temer barreiras e rejeições.
5. Perseguir resultados. Estabelecer objetivos e metas mensuráveis e desafiadoras. Planejar e monitorar. Saber contornar imprevistos e dificuldades. Ter foco.
6. Mobilizar pessoas e recursos. Liderança aglutinadora. Energizar equipes. Delegar tarefas. Reconhecer, valorizar e premiar.
7. Disciplina processual. Saber superar cada etapa do processo inovador com eficácia. Perseverança. Determinação. Se uma porta se fecha, entrar pela janela.
8. Vender ideias e negociar possibilidades. Respeitar posições antagônicas. Adaptar-se às situações imprevisíveis. Flexibilizar suas certezas. Adotar atitude “Ganha-Ganha”.
9. Compartilhar conhecimentos. Entender sentimentos e emoções. Aprender com as pessoas e situações.
10. Celebrar coletivamente o sucesso! Ter a sabedoria e a humildade de reconhecer que o êxito é sempre um produto coletivo e como tal, deve beneficiar a todos.
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