Oscar Guarizo comentou sobre o desassoreamento da represa municipal, assunto abordado durante a última sessão da Câmara
Aline Ruiz
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Na última sessão da Câmara Municipal, realizada na segunda, dia 29, o vereador Mehde Meidão questionou o andamento das obras de desassoreamento da represa da Saev Ambiental. O superintendente da autarquia, por sua vez, em entrevista para a Rádio Cidade, falou sobre o trabalho desenvolvido pela Saev e explicou como funciona a obra de desassoreamento, alegando ser complicada, demorada e cara, mas que os recursos e providências vão sair do papel.
A respeito do trabalho desenvolvido pela Saev Ambiental, Oscar Guarizo foi claro ao afirmar que as avaliações da autarquia estão próximas de excelência. “Chegaram a afirmar na sessão da Câmara que nós não trabalhamos, ficamos só na sala com ar-condicionado, mas não é assim. A gente fica chateado quando ouve essas coisas porque os números falam por nós. É difícil achar uma cidade que tem uma qualidade de água igual a nossa, fruto de um trabalho em conjunto”, comentou.
O superintendente emendou o assunto e comentou sobre a obra de desassoreamento. Ele afirmou que a obra é complicada, demorada e muito cara, mas que está analisando as melhores opções para que a população não seja afetada com a falta de água. “Dentre as várias alternativas, a melhor que encontramos é esperar a construção dos poços, que vão garantir a água para a população, para que a gente possa esvaziar a represa e aí sim fazer um trabalho bem feito e tranquilo”, explicou.
Sobre o custo total da obra, Oscar não negou ser um valor altíssimo. “O valor gasto está estimado em R$ 7 milhões, e nós não temos dinheiro para isso, mas nós estamos buscando. Então não é só simplesmente começar a obra, temos que ter um local para colocar a sujeira, precisamos de caminhões para transportar. A máquina que faz esse serviço suja muito a água, transforma a represa em lama e isso não pode acontecer, então são coisas que precisam ser pensadas e analisadas”, comentou.
O superintendente finalizou dizendo que atualmente a represa está assoreada em aproximadamente 50% e que o desassoreamento precisava ser feito há mais ou menos 30 anos. “Ninguém fez nada todo esse tempo e ela não assoreou agora, isso está acontecendo há muito tempo. Acontece que o transbordamento da represa preocupou e chamou atenção. Sobre a conclusão da obra, eu não tenho uma data para que o projeto seja concluído”, ressaltou.