A Prefeitura contou que a direção da escola esteve em contato com a mãe e explicou que todas as medidas e orientações estavam sendo passadas aos educadores
A Prefeitura contou que a direção da escola esteve em contato com a mãe da criança (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
As mordidas que o filho levou no Cemei Professor Valter Peresi, na Vila Paes, em Votuporanga, deixaram descontente a mãe da criança, que solicitou providências.
Em relato na internet, a mulher disse se sentir inconformada, porque sai para trabalhar, coloca seu filho em uma creche “não por gostar, e sim por falta de opção” e acontece essa situação. “Na quinta-feira passada, ele chegou em casa mordido. Até aí tudo bem, porque isso acontece, ainda mais em meio a tanta criança. Quando foi ontem, a escola ligou e novamente ele tinha sido mordido, mas no rosto e tinha machucado”, comentou.
Outro dia a situação ocorreu novamente, e ela disse não culpar as educadoras da creche, uma vez que são muitas crianças. “Mas se já é a terceira vez e com a mesma criança, não vou deixar barato. Quero solução, porque se os pais não dão educação em casa, vou partir para o Conselho Tutelar”, disse.
A mãe afirmou ainda que seu filho nunca mordeu nem bateu em nenhum colega. “Ele não sabe se defender, mas tem quem faz isso por ele”, concluiu.
Em comunicado enviado ao A Cidade, a Prefeitura contou que a direção da escola esteve em contato com a mãe e explicou que todas as medidas e orientações estavam sendo passadas aos educadores. “Crianças nesta faixa etária vivem a fase oral, período em que elas estão descobrindo o mundo e levam tudo à boca como forma de conhecimento. Esse é um comportamento característico desta idade e pode ser notado nos ambientes escolares”, apontou.
Ainda segundo o Executivo, a criança do caso em questão está em adaptação ao novo ambiente escolar junto de outras crianças da mesma faixa etária que já estavam matriculadas anteriormente. Em situações assim, a Secretaria da Educação orienta aos educadores que redobrem a atenção, para que o acolhimento das novas crianças no ambiente aconteça de forma tranquila tanto para quem está entrando como para aqueles que já estavam sendo atendidos desde o ano passado. “Vale ressaltar também que a quantidade de crianças para cada educador está rigorosamente de acordo com o que determina a Resolução do Conselho Municipal da Educação. E além disso, a Secretaria disponibiliza mais um profissional para cada sala, como forma de apoio aos educadores”, concluiu.