O líder da Amop destacou que a intenção do governador é oferecer moradias para todas as famílias do Estado de São Paulo
Liberato Rocha Caldeira, presidente da Amop, e o vice-governador Rodrigo Garcia no lançamento do Nossa Casa (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A Amop (Associação dos Municípios do Oeste Paulista), por meio do seu presidente, Liberato Rocha Caldeira, participou nesta quarta-feira, em São Paulo, da apresentação da primeira fase do programa Nossa Casa. Liberato destacou que mais de dez cidades da região serão beneficiadas com habitações.
Participaram do lançamento o governador João Doria, o vice-governador Rodrigo Garcia, o secretário de estado de Habitação, Flávio Amary, e o presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), Reinaldo Iapequino. A primeira etapa do programa terá a construção de 26.735 unidades habitacionais em mais de 120 municípios do Estado de São Paulo.
Em conversa com o jornal A Cidade, Liberato explicou que as cidades não comtempladas neste primeiro momento aparecerão na segunda etapa. “A proveitamos a oportunidade para fazer reivindicações em algumas áreas, como recapeamento, por exemplo”, contou.
O líder da Amop destacou que a intenção do governador é oferecer moradias para todas as famílias do Estado de São Paulo.
Entre as cidades da região contempladas estão Auriflama, Bady Bassit, Bálsamo, Cardoso, Cosmorama, Estrela D’Oeste, General Salgado, José Bonifácio, Nhandeara, Pontes Gestal, Santa Fé do Sul e Valentim Gentil.
Nossa Casa
Destas primeiras unidades, 11 mil serão construídas pela modalidade Nossa Casa-CDHU, ou seja, as moradias serão construídas em parceria com a Caixa Econômica Federal, em 114 municípios.
Outras 15.735 serão fomentadas em 24 municípios pela modalidade Nossa Casa-Apoio, voltada para entidades e empresas. Destas, 5.025 unidades são para municípios da Região Metropolitana e as demais unidades estão localizadas em municípios do interior e litoral do Estado.
O programa conta, ainda, com uma terceira modalidade, o Nossa Casa-Preço Social, que viabilizará a construção de moradias com a iniciativa privada a preços reduzidos.
“Políticas públicas feitas de forma correta são contínuas e não dependem de vontade política, mas vontade de governo, de comportamento, de atitude. Este programa é, neste momento, o mais vigoroso programa de habitação popular do país e está sendo feito aqui no Estado de São Paulo”, enfatizou Doria.
O Nossa Casa foi instituído pelo Decreto estadual nº 64.419 e estima investimento de R$ 1 bilhão na construção 60 mil unidades até 2022. O programa promoverá parcerias entre o Estado, as prefeituras e a iniciativa privada para fomentar a produção de unidades habitacionais para famílias de baixa renda.
Nas três modalidades, a Secretaria de Estado da Habitação, por meio da Agência Casa Paulista, concederá subsídios de até R$ 40 mil, conforme a renda das famílias. Será possível contar ainda com subsídios federais e utilizar o FGTS no financiamento habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações ficará compatível com a capacidade de pagamento das famílias.
“Nosso trabalho é para garantir o sonho da dona Maria e o emprego do senhor José. São cerca de 27 mil unidades e, se consideramos que são três empregos gerados para cada casa, estamos fomentando a geração de 81 mil empregos no Estado nos próximos dois anos”, disse Amary.