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Cidade
Especial 8 de Agosto | Nossos causos
Neste último caderno especial, em celebração ao aniversário de Votuporanga, a redação mergulhou nas "histórias que o povo conta"
Neste último caderno especial, em celebração ao aniversário de Votuporanga, a redação mergulhou nas "histórias que o povo conta", uma série de reportagens narradas pelo diretor do Grupo Cidade de Comunicação, João Carlos Ferreira, que relembrou causos gravados na memória de quem os viveu. Ao longo desta viagem, você conhece episódios que marcaram a história e a cultura de Votuporanga.
Um dos causos mais marcantes ocorreu nos anos 50, durante um espetáculo circense armado no centro da cidade, onde hoje se situa o prédio da Caixa Econômica Federal, na esquina das ruas São Paulo e Alagoas. Em meio ao show, um disparo acidental de uma espingarda atingiu o rosto e a cabeça de mais de 40 pessoas na plateia. A confusão e o pânico que se seguiram foram inesquecíveis para os moradores da época, que ainda relembram o evento como uma das tragédias mais inusitadas da cidade.
Circenses e seus animais sempre tiveram uma relação complicada, especialmente em tempos de dificuldades financeiras. Em um desses momentos, um circo de bichos à beira da falência abandonou um leão na jaula em Votuporanga. O circo partiu, deixando o leão na Vila Carvalho. A notícia do "leão abandonado" rapidamente se espalhou, gerando grande repercussão e solidariedade na comunidade. Campanhas de arrecadação de carne foram organizadas junto aos açougues e supermercados locais, garantindo a sobrevivência do leão até que uma solução fosse encontrada.
Nos anos 60, era comum que circos armassem ringues para espetáculos de luta livre, seguindo a popularidade dos programas de televisão que revelavam os melhores lutadores da época. Nomes consagrados como o “Diabo Loiro” e Ted Boy Marino vinham se apresentar em Votuporanga. Esses eventos eram aguardados com ansiedade pelos moradores, que viam os confrontos como grandes desafios, apesar de muitas lutas serem encenadas. Um momento esperado era quando os lutadores desafiavam a plateia. Francisco Ozório de Camargo, conhecido como Fumaça, frequentemente atendia ao chamado, tornando-se um herói local da luta-livre e do boxe.
Na virada dos anos 50, a Avenida da Saudade, que leva ao Cemitério Municipal, não possuía a estrutura atual. Na época, era um caminho de terra, longo e deserto, cercado de superstições. Durante a noite, poucos se aventuravam por lá. No entanto, algumas casas já existiam nas proximidades, assim como uma olaria e uma lagoa do outro lado. O cenário isolado e as histórias de "assombrações" faziam da avenida um lugar que os moradores preferiam evitar ao cair da noite.
Neste aniversário, ao relembrarmos estas histórias, celebramos não apenas os marcos de Votuporanga, mas também a essência de sua gente. São esses relatos, repletos de emoções, que moldaram nossa identidade e fortaleceram nossa comunidade.
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