Daniel Marques
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Com a inauguração do Supermercado Pamplona marcada para o início do mês que vem, bairro Pacaembu, na zona Oeste de Votuporanga, deve ganhar também um posto de combustíveis. A região tem crescido bastante e atraído investimentos do setor comercial, diante da grande quantidade de famílias que lá residem. 

Para discutir a implantação do empreendimento, será realizada uma audiência pública no dia 30 de outubro (quinta-feira), às 8h30, no Centro de Informações Culturais e Turísticas “Marão Abdo Alfagali” (CIT), localizado na avenida Francisco Ramalho de Mendonça, 3.112, no Loteamento Jardim Alvorada.

O encontro terá como objetivo a apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e a apreciação das medidas mitigadoras relacionadas ao projeto do Auto Posto Café Paulista, que deverá ser instalado na rua João Pinheiro de Castro, esquina com a avenida Pedro Scamatti.

De acordo com a Prefeitura Municipal de Votuporanga, estão convocados a participar da audiência os moradores e proprietários de imóveis localizados num raio de 300 metros do local previsto para o empreendimento. A reunião será coordenada pela secretária de Planejamento Urbano, Tássia Gélio Coleta, e contará com a exposição técnica sobre os possíveis impactos e soluções propostas para a região. A documentação completa referente ao processo de implantação do posto estará disponível para consulta pública na Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, situada na rua São Paulo, 3.815, no bairro Patrimônio Velho.

Uma audiência pública para estudo de impacto de vizinhança (EIV) é uma reunião aberta à participação da população, promovida pelo poder público, com o objetivo de apresentar, discutir e avaliar os possíveis efeitos que determinado empreendimento ou projeto urbano pode causar na área em que será implantado. Nessa audiência, são expostos os resultados do EIV — documento técnico que analisa impactos sobre o trânsito, infraestrutura, meio ambiente, paisagem urbana, qualidade de vida e serviços públicos locais. A participação dos moradores, entidades civis e órgãos públicos é fundamental, pois garante transparência no processo decisório e possibilita que a comunidade apresente sugestões, preocupações e contribuições para que o projeto seja compatível com o interesse coletivo e o desenvolvimento urbano sustentável.

As medidas mitigadoras de um empreendimento são ações ou estratégias adotadas para reduzir, controlar ou compensar os impactos negativos que uma obra ou atividade pode causar ao meio ambiente, à infraestrutura urbana ou à qualidade de vida da população. Elas são identificadas a partir de estudos técnicos, como o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) ou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), e têm o objetivo de minimizar os efeitos adversos decorrentes da implantação e operação do projeto. Exemplos de medidas mitigadoras incluem a melhoria de vias e sistemas de transporte para evitar congestionamentos, a criação de áreas verdes, o reforço de redes de água e esgoto, a instalação de barreiras acústicas para reduzir ruídos ou a adoção de programas de educação ambiental. Essas ações buscam equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e o bem-estar social.