Andressa Aoki
A OAB-SP - Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo, mais uma vez, realiza uma iniciativa imoportante para a discussão na sociedade. O órgão lança neste mês de junho a campanha "Homofobia mata", destinada a combater o preconceito e a violência praticados contra homossexuais. A principal peça da ação é um cartaz que destaca a frase tema da campanha na forma de uma pichação feita em vermelho, a cor do sangue.
Na mesma imagem estão escritas ao fundo palavras que remetem à violência a que
ainda são submetidos os homossexuais, como desrespeito, intolerância, preconceito, ódio, opressão, repulsa e covardia, entre outras. O cartaz destaca também um dos motes das campanhas contra a violência e a intolerância promovidas pela Ordem: "A violência tem que ter fim. A vida não".
Os cartazes da campanha contra a homofobia serão distribuídos pelas representações da OAB em todo o Estado de São Paulo, além de serem enviados a escolas, órgãos públicos, empresas e entidades interessadas em divulgar a mensagem. A campanha inclui ainda um filme para TV de 15 segundos, peças para a Internet e para rádio.
Para o presidente da OAB de Votuporanga, Carlos Roberto de Biazi, o Brasil está
vivendo um dos mais importantes momentos nas discussões sobre os direitos dos homossexuais, que após a decisão histórica do Supremo Tribunal Federal, tomou força entre a população. "O direito à liberdade e igualdade não tem momento certo para ser discutido, fatores relativos à dignidade humana serão sempre emergenciais. O combate ao preconceito e à violência deve ser constante, bandeira hasteada pela OAB/SP nesta campanha", destacou, em entrevista ao jornal A Cidade.
"A 66ª subseção da OAB se orgulha em fazer parte desta campanha, que renova em cada um de nós a vontade de colaborar para que o país seja sempre melhor, formando uma sociedade que respeita às diferenças e valoriza seus entes", emendou.
Biazi contou que a subseção de Votuporanga não recebeu nenhum caso de homofobia. "Todavia, a população deve ficar alerta e caso constatada qualquer ação homofóbica, deverá procurar qualquer posto policial de nossa cidade, sendo que em caso da necessidade de ajuizamento de processo judicial, também poderão ser procurador o Ministério Público do Estado de São Paulo, bem como a Casa do Advogado de Votuporanga.", orientou.