No dia 02 de fevereiro, a Globo estreia mais uma série, “As Brasileiras”, a qual será exibida em 22 episódios, sempre às quintas-feiras, logo depois do “Big Brother Brasil 12”.
Mulheres lindas, batalhadoras e talentosas, vinte e duas atrizes representarão a diversidade feminina de um país, numa viagem de Norte a Sul; “As Brasileiras” é uma coprodução com a Produtora Lereby. “Escolher essas 22 brasileiras não foi fácil. É claro que o importante era a qualidade de cada uma enquanto atriz, mas o maior cuidado para formar este grupo foi a importância delas como comunicadoras, a imagem que elas têm perante o público brasileiro”, revela o diretor-geral Daniel Filho, que também divide a direção com Cris D´Amato e Tizuka Yamasaki.
Diferentemente do caminho seguido em “As Cariocas”, a intenção agora é mostrar todo tipo físico e idade que representam o gênero. Da grande homenageada Fernanda Montenegro ao ícone da música popular Ivete Sangalo, a série apresenta desde um importante nome do cenário humorístico, como Claudia Jimenez, até nossa estrela no mercado internacional, Alice Braga. “Estamos fazendo um painel muito grande. Temos de tudo: das belíssimas às vigorosas, das frágeis às engraçadas. E a brasileira é isso aí, uma junção das mais diferentes culturas”, conta Tizuka.
Mais que quebrar um tabu, Daniel Filho quer tirar talentos, como Xuxa e Sandy, do contexto em que estão acostumadas e mostrar que o domínio do palco e da câmera pode ultrapassar o que já fazem em suas profissões. Completando essa constelação, estão ainda Maria Fernanda Cândido, Patricia Pillar, Juliana Paes, Leandra Leal, Leticia Sabatella, Giovanna Antonelli, Isis Valverde, Juliana Alves, Maria Flor, Suyane Moreira, Cléo Pires, Glória Pires, Dira Paes, Mariana Ximenes, Bruna Linzmeyer e Sophie Charlotte. Este time de protagonistas contará uma história diferente a cada episódio, sempre com um tom de humor e mostrando cada região do país através de um micro-documentário, com textos de narração de Geraldo Carneiro.
Claudia Jimenez estrela o episódio “A Inocente de Brasília” na pele de Augusta. Todos os dias, sem exceção, Augusta repetia para si mesma como era linda, forte e poderosa. E como não iria mais deixar sua amiga Verinha (Suely Franco) abusar de sua boa vontade. Mas inocente como só ela era, não conseguia evitar que fosse feita de boba, especialmente por Dantas (Edson Celulari), seu chefe lindo e metido a esperto, e o principal responsável por envolvê-la em uma grande confusão.
Em “A Perseguida de Curitiba”, Maria Fernanda Cândido é Sandra, mulher belíssima, mas que andava disfarçada de mocreia. Até que um dia resolveu apimentar a sua relação com Jorge (Daniel Boaventura) em comemoração aos cinco anos de casamento. Enquanto o marido pede a ajuda de Heloísa (Christiana Kalache), uma colega de trabalho, para presentear a esposa, Sandra prepara uma surpresa especial em casa. Ela só não imaginaria a confusão que estava prestes a acontecer.
No episódio “A Indomável do Ceará”, Alice Braga encarna a Mirtes, uma delegada muito séria, o terror dos bandidos e também dos seus colegas de trabalho que só conseguiam ver nela os seus atributos físicos. Casada com o trabalho até que apaixona pelo foragido da justiça conhecido por Carioca, vivido pelo ator Rodrigo Santoro.
A atriz Suyane Moreira interpreta a índia Arai, em “A Selvagem de Santarém”. Ela recorre a um antropólogo para ajudá-la a escapar da tribo das lendárias Amazonas; Arai vê em Diogo (Danton Mello) a possibilidade de fugir, mas quem acaba ficando preso é ele.
Em “Culpada de BH”, Catarina (Isis Valverde) vivia dizendo que não tinha sorte no amor. E que também não tinha sorte no jogo. Em uma de suas situações estabanadas conheceu o médico Vitório (Humberto Martins), um cinquentão bonito e cavalheiro. Logo se encantou e se entregou para ele. Mas será que a sua fama de azarada vai afetar a relação dos dois?
A atriz Giovanna Antonelli é Gigi, em “A venenosa de Sampa”. Ela é um exemplo de mulher vaidosa e gosta de exclusividade, ainda mais quando o assunto é moda. Mas seu mundo parece desabar ao saber que outra socialite, Maria Eduarda (Viviane Pasmanter), pode usar o mesmo vestido que o seu em uma festa.
No episódio “A Sexóloga de Floripa”, Rosa Maria (Leandra Leal) é bonita, jovem e sexóloga. Escreveu um livro que está fazendo o maior sucesso e tem um programa de televisão com grande audiência, o “Susexo”. A fama chama a atenção do ambicioso apresentador Pablo (Fábio Assunção), que tem um programa na mesma emissora. Determinado a derrubar Rosa, Pablo se relaciona com a apresentadora para descobrir algum deslize em sua vida pessoal. Após alguns encontros e perdidamente apaixonada, Rosa acaba revelando um segredo que pode destruir sua reputação.
Juliana Paes faz a morena Janaína, em “A Justiceira de Olinda”; ela é apaixonada por Anderson (Marcos Palmeira) e está sempre cheia de amor para dar, mas não cochila
quando se sente injustiçada.
Em “A Reacionária do Pantanal, Gabriela (Sandy) é uma menina metida a moderna, desde que essa modernidade fique longe de sua casa. Caçula da família, achou um desaforo sua mãe, Olinda (Regina Braga) resolver abandonar a viuvez para se envolver com uma mulher. Mas a decisão de Gabriela, de nunca mais olhar na cara da mãe, será difícil de cumprir.
Patrícia Pillar é Ludimila, em “A Viúva do Maranhão”. Justos Barreto, político, empresário, dono de uma elegante rede de hotéis partiu dessa para melhor de repente. Deixou fortuna, fama e a viúva, jovem, bonita, rica e fiel a sua memória. Mas até quando Ludimila vai viver olhando para uma foto do seu falecido marido? Um novo amor pode estar bem na frente de seus olhos. O braço direito de Justos, o assessor Edson (Marcello Antony), começa a chamar sua atenção.
A cantora Ivete Sangalo entra em cena interpretando a Raquel, em “A Desastrada de Salvador”. Ela é o caos em forma de mulher. Mas Raquel também é doce, e se esforça para mudar esse seu jeito atrapalhado de ser. No entanto, ao pegar uma bolsa emprestada com sua cunhada, ela se vê diante de mais uma enrascada e precisa encontrar uma forma de resolver seu problema.
“A Mascarada do ABC” é estrelado por Juliana Alves, uma taxista que só roda à noite. Até que um dia, para ajudar sua amiga, acaba indo parar em cima de um palco como uma dançarina mascarada.
Xuxa é a socialite Rita, em “A Fofoqueira de Porto Alegre”. De tanto ouvir a conversa dos outros, acaba descobrindo uma fofoca do próprio marido. E o comentário não era nada bom: ela seria trocada por outra.
Em “A De Menor do Amazonas”, Maria Flor é Shirley, uma mulher linda e durona no trabalho. Tudo isso porque o seu chefe, seu Loureiro (Otávio Augusto), não tirava os olhos de suas coxas e acabou abusando de sua boa vontade, envolvendo-a numa grande confusão. Shirley
acaba indo parar em um navio e precisa se passar por uma menina de 12 anos.
Em “A Apaixonada de Niterói”, Monique (Letícia Sabatella) é o tipo de mulher que acha que não seria capaz de respirar sem o marido. Surpreendida ao saber que Marcelo (Caco Ciocler) estaria com outra, ela não medirá esforços para trazer seu homem de volta, nem que isso a leve a fazer as coisas mais estranhas, como recorrer a uma entidade que possa resolver os seus problemas.
Fernanda Montenegro é a protagonista de “Maria do Brasil”. Algumas estrelas já nascem com brilho. Outras descobrem seu talento no meio do caminho. E há aquelas que nunca chegam a alcançar o tão sonhado estrelato. Esta é Maria (Fernanda Montenegro), que como ela mesma sabe, não é dona de nada muito especial. Tem a nostalgia de uma realização que não se completou, daquela vocação que nunca chegou. Na busca por esse algo a mais, Maria volta à televisão para reviver sua carreira, mas acaba encontrando um novo amor.
Além desses, tem ainda “Adormecida de Foz do Iguaçu, com Mariana Ximenes; “A Vidente de Diamantina”, estrelado por Bruna Linzmeyer; “A Matadora do Sertão”, com Cléo Pires; “A Mãe da Barra, com Glória Pires; “A Doméstica de Vitória”, estrelado por Dira Paes; e “A Sambista da BR-116”, protagonizado por Sophie Charlotte.
O elenco parece mesmo ter sido escolhido com critério. Agora, cabe o telespectador conferir se tanto investimento valeu mesmo à pena. É esperar para ver.