“A Sociedade do Espetáculo” vem para completar a trilogia da Cia musical O Teatro Mágico
Da Redação
O grupo musical "O Teatro Mágico" se apresenta no dia 30, na boate Toten Mais. A banda recepcionará o público a partir das 21h, procurando beneficiar também alunos e apreciadores de cidades vizinhas. Já o show começa pontualmente às 23h30.
“A Sociedade do Espetáculo” vem para completar a trilogia da Cia musical O Teatro Mágico. Há mais de 8 anos na estrada, a trupe se consolidou como principal fenômeno da internet no Brasil, obtendo mais de 6 milhões de downloads oficiais na rede, Milhões de views no Youtube, centenas de seguidores e fãs em redes sociais além de aparições importantes em programas da mídia tradicional. Este novo trabalho representa o amadurecimento musical da banda no último período, que compreende o lançamento do “Segundo Ato” (2008) e agora. Com o grande diferencial da produção de Daniel Santiago, integrante da banda e parceiro de Hamilton de Hollanda, músicos entre os principais expoentes da musica instrumental contemporânea brasileira. Com o confronto de idéias no estúdio, o TM agora se propõe fazer um pop moderno, sofisticado e fundamentalmente brasileiro.
As músicas que continuam “acessíveis ao público”, o que resguarda a essência do projeto, mas agora OTM se apresenta bebendo desde Milton e clube da esquina, até a guarania gaúcha. Sem dúvida alguma, “A Sociedade do Espetáculo” tem seu diferencial na inovação estética musical, capaz de reunir elementos da musica internacional com uma forte brasilidade , fazendo assim, uma fusão de ritmos.
Influência filosófica:
O álbum também se intitula com o nome do livro de Guy Debord “A Sociedade do Espetáculo”. A obra ainda atual do filósofo francês versa sobre a imagem enquanto elemento organizador da sociedade do consumo, transformando a realidade em ficção, e a ficção em realidade. O conteúdo das melodias e letras vai trazer o questionamento do mundo em que vivemos hoje. Como em “Amanha...será?”, inspirada nas revoluções que aconteceram no oriente médio, organizadas pela Internet, e “O mundo não vale o mundo meu bem”, com uma pegada Drumondiana . Assim como no álbum anterior, a trupe chega na cidade e discute o seu cotidiano político/cultural, sem esquecer também do lado sentimental, como foi no primeiro cd (Entrada para Raros, 2003), álbum este que resgata um humanismo individual e coletivo , provocando uma catarse com o forte tom de positivista que só sabe ,quem já esteve em um show de O Teatro Mágico.