Enquanto aqui no Brasil nos preparamos para os dias mais frios, o pessoal que mora na região da Escandinávia começa a pensar no verão. O sol esquenta por lá entre junho e setembro, e deve ser mais do uma simples contagem regressiva esperar por dias mais quentes para quem vive em temperaturas tão abaixas de zero.
A Escandinávia abrange Noruega, Suécia e Dinamarca, os quais no verão abrem seus cafés, enfeitam suas mesas e se preparam para a invasão de turistas que chegam do mundo inteiro, mas principalmente da Europa.
A região é conhecida por sua civilidade, belas paisagens, magníficas festas e comida excelente.
No período de junho a setembro, os dias são mais longos, o sol nasce às 4 da manhã e se põe às 10 da noite; a temperatura chega a 25°, o que é uma maravilha para quem passa oito meses vendo apenas o branco da neve na paisagem.
Para quem gosta de se debruçar sobre a saga dos vikings é indispensável uma visita ao Museu dos Barcos Vikings que fica em Oslo, capital da Noruega. Lá existem três embarcações completamente preservadas que datam do primeiro século da Era Cristã. Outra herança viking encontrada na Noruega são inúmeras igrejas de madeira construída por aqueles que se converteram ao Cristianismo; a maior delas é a de Heddal e tem quase oitocentos anos.
Oslo é uma cidade clássica, chique, com prédios baixos e ruas arborizadas. No entanto, que vê a cidade assim nem imagina que seu passado guarda histórias trágicas, cujos vestígios podem ser conferidos no Minneparken, ou “Parque das Ruínas”.
No Século XIV, a peste negra matou metade da população. A partir de 1537, por causa da Reforma Luterana, houve conflitos religiosos sem precedentes, com destruição de templos católicos e estabelecendo-se a religião protestante como oficial naquele país.
No ano de 1624 um incêndio destruiu a cidade que foi reconstruída em outro lugar, em estilo renascentista e protegida pelos muros da Fortaleza de Akershus.
Além de tanta história, Oslo encanta por sua arte. Entre as fontes e os jardins do Frogner Park encontram-se 200 grupos de esculturas feitas por Gustav Vigeland (1869-1943) que versam sobre temas como a infância, velhice e o relacionamento entre seres humanos. Outra parada obrigatória é a Galeria Nacional de Oslo na qual existe um espaço dedicado ao pintor Edvard Munch (1863-1944), o autor do famoso quadro “O Grito”. Ainda na Galeria Nacional, é impressionante a valiosa coleção de Arte datada de antes da II Guerra Mundial.
Outro lugar imperdível é o Museu Henrik Ibsen que foi montado na casa onde o dramaturgo morou de 1895 até sua morte em 1906.
Vale lembrar também que é em Oslo que acontece a cerimônia do Prêmio Nobel.
O Grand Café é um dos exemplos de restaurantes com mesas na calçada, onde se pode almoçar e mais tarde curtir o happy hour, que pode adentrar a madrugada, regado a boa comida, boa música e gente agradável.
Na época do verão a animação costuma durar a noite toda. Falando da culinária local, depois da globalização é possível encontrar fast-food como no Brasil, mas vamos combinar que viajar tão longe e comer um hambúrguer que tem o mesmo gosto no mundo inteiro não tem graça, então vamos a algumas iguarias locais. Em toda Oslo se pode comer o “lompe”, uma espécie de panqueca de batata recheada com salsicha e coberta de ketchup. Outro prato típico do lugar é o salmão defumado, além do arenque e do bacalhau. Outra iguaria à parte são os inúmeros tipos de geléias.
Atualmente a Noruega é governada pelo Rei Harald V que recebeu a coroa em 1991, mas a nobreza norueguesa não é nada ostensiva se comparada a realiza britânica, por exemplo.
A casa de verão da família real fica no caminho do aeroporto de Oslo e é apenas uma construção de madeira, sem cercas, em nada ostensiva assim como iate do rei.
Bateu a curiosidade, quer conferir de perto o estilo de vida norueguês, consulte uma agência de viagens e faça o seu roteiro. Numa mesma viagem dá para conhecer Oslo, Copenhague, a capital da Dimanarca e Estocolmo, a capital da Suécia.
Aproveite os poucos meses do verão na Escandinávia, mas não se esqueça de levar agasalhos porque apesar de ser considerado quente por lá, para nós aqui, população dos trópicos, as temperaturas são baixas.