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Polícia
Quadrilha é condenada por roubo milionário de tratores em Votuporanga
A juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, condenou os envolvidos no crime que aconteceu em fevereiro
A juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, dra. Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, condenou cinco homens por um roubo milionário de tratores em Votuporanga. O grupo, composto por A.J.L., A.A.G., C.J.C.S., M.H.S.S. e M.G.S., foi considerado culpado por participação em um roubo planejado e executado em fevereiro deste ano.
Na noite do crime, ocorrido entre os dias 14 e 15 de fevereiro de 2024, o vigilante noturno de uma obra no Loteamento Pacaembu foi surpreendido por seis homens encapuzados e armados. Após renderem a vítima e roubarem seu telefone celular, os criminosos se apoderaram de um trator esteira e o embarcaram em um caminhão. O vigilante foi mantido sob vigilância em um contêiner durante toda a madrugada, sendo liberado apenas ao amanhecer, momento em que constatou o roubo do trator e de seu veículo, um Fusca, e comunicou a polícia.
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga, em parceria com outras unidades, rapidamente iniciou as investigações. A apuração dos fatos revelou que os réus, vindos da Grande São Paulo, estavam organizados em uma quadrilha armada, com funções bem definidas e utilizando uma chácara em Tanabi como base de operações. A quadrilha não só planejou o roubo, mas também cuidou do transporte e da venda do maquinário subtraído para outros estados.
Após serem presos em flagrante, os réus tiveram suas prisões preventivas decretadas. Durante o julgamento, quatro dos cinco acusados confessaram participação no crime, enquanto A.J.L. negou envolvimento. Mesmo assim, todos foram considerados culpados com base nas provas colhidas, incluindo depoimentos e evidências materiais.
Sendo assim, A.J.L. foi condenado a 20 anos e 5 meses de reclusão. Já A.A.G. foi condenado a 17 anos e 6 meses de reclusão e C.J.C.S., recebeu a mesma pena de Alisson. O réu M.H.S.S. e M.G.S., foram condenados a 21 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão cada um.
Além das penas por roubo, os réus foram também condenados por formação de quadrilha. M.G.S. recebeu penas adicionais por uso de documentos falsos, agravando ainda mais sua situação.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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