Paulo César Rapassi contou ao A Cidade que seu irmão, Antoninho Rapassi, aproveitou a vinda de JK em Votuporanga para conhecê-lo
Um dos pioneiros de Votuporanga, Paulo César Rapassi, segurando uma das lembranças de Juscelino Kubitschek (Foto: Gabriele Reginaldo/A Cidade)
Gabriele Reginaldo
gabriele@acidadevotuporanga.com.br
Foi na campanha eleitoral para a presidência do Brasil que Votuporanga recebeu a presença de Juscelino Kubitschek, por cerca de duas horas. Foi nesse período, até em menos, estimado em 20 minutos, que uma das famílias pioneiras da cidade, a família de Paulo César Rapassi, se tornou amiga do ex-presidente do Brasil, que administrou a República de 1956 a 1961.
Paulo César Rapassi contou ao A Cidade que seu irmão, Antoninho Rapassi, atualmente com 76 anos, aproveitou a vinda de JK em Votuporanga para conhecê-lo e segui-lo até os dias de hoje, não deixando sua memória morrer, por meio de um grupo de brasileiros que honram a história do ex-presidente do Brasil.
“Lembro que estávamos na loja quando o meu irmão saiu e foi até o bar Paramount para ver Juscelino Kubitschek discursar e em certo momento, cerca de 20 minutos, ele conversou com quem seria o futuro presidente do Brasil e se tornou amigo de muitos anos, sendo que até hoje não deixa a memória de JK morrer”, afirmou Paulo César Rapassi ao A Cidade.
No Museu Rapassi é possível encontrar diversas lembranças de um dos mais queridos presidentes da família. Paulo César Rapassi guarda fotos, a réplica do avião Douglas DC-3 PP-ANY construída em Americana e conquistada por meio do Instituto Cultural “Semana JK”, revistas, toalhas, entre outros objetos para que a memória de Juscelino Kubitschek seja preservada.
“O Juscelino marcou presença em Votuporanga e teve uma boa impressão da cidade. Ele era um homem extraordinário e recebeu o nosso ex-prefeito João Gonçalves Leite, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. Juscelino é completamente relevante para a política e tinha uma simpatia envolvente”, contou Paulo César Rapassi ao A Cidade.