Enquanto meia se apresentou ao CAV após título da Copa Paulista, atacante alegou problemas particulares e pediu dispensa
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
A terça-feira foi um dia de sentimentos contrastantes no Clube Atlético Votuporanguense. No dia voltado para as avaliações físicas, realizadas por profissionais da Ponte Preta, o elenco viu a chegada do meia Rafael Chorão, campeão da Copa Paulista atuando pelo Linense e, por outro lado, a partida do atacante Nino Guerreiro, que chegou ao CAV com fama de atacante “matador”, mas acabou pedindo dispensa, alegando problemas particulares.
A saída de Nino foi anunciada pela manhã. O atleta teria se recusado a participar da agenda de trabalhos e, em conversa com o presidente Marcelo Stringari e com o gerente Eder Delarice, revelou a vontade de sair do clube. A diretoria teria tentado oferecer condições do atleta prosseguir, mas, por fim, acatou o pedido e liberou o jogador, que já tinha até assinado seu contrato.
O atacante, artilheiro pelo ex-clube, o Cuiabá, já teria sido sondado por outros clubes, mesmo após a chegada a Votuporanga, mas não ficou certo o motivo de sua saída, além de que precisava resolver questões familiares. Agora, a diretoria segue a busca por um camisa nove para completar o elenco votuporanguense.
Rafael
Nino saindo, mas Rafael Chorão chegando. Com 27 anos, o meia chega ao CAV com a missão de ser o camisa 10 do time. O atleta se define como um meia que gosta do passe, procura fazer bem a última bola para deixar o atacante na cara do gol. Em sua chegada, elogiou a estrutura do hotel, onde o time está hospedado e também do centro de treinamento.
Natural de Nova Odessa, atuou em vários clubes do futebol paulista como Mirassol, Portuguesa, Monte Azul e Rio Branco.No mês passado, foi campeão da Copa Paulista pelo Linense contra o Ituano. Fez gol na decisão, mas saiu machucado. Ontem, auxiliado pelo massagista Pedro Basso, colocou gelo na coxa direita, e hoje, a situação será avaliada. “Eu senti uma dor na coxa. Por precaução, vou fazer um exame para ver se tem lesão ou não para começar a treinar normal”, disse o novo meia do CAV.
Avaliação
Durante todo o dia de ontem, os jogadores foram submetidos a testes físicos, comandados por um fisiologista e um preparador físico, que vieram da parceira Ponte Preta. Um a um, os jogadores fizeram avaliações como impulsão e velocidade, por exemplo. Os dados serão encaminhados ao preparador físico do CAV, Caio Luz, que usará as informações para desenvolver individualmente os atletas de acordo com suas necessidades.