Marcelo Bispo, André Luiz e Carlos Junior seguem em recuperação após lesões musculares sofridas nas últimas partidas
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
A intensa sequência de jogos e viagens vivida pelo elenco do Clube Atlético Votuporanguense na disputa do Campeonato Paulista da Série A2 vem causando efeito direto no rendimento físico do time. Recentemente, a equipe disputou três partidas em seis dias e a exaustão foi demais para alguns atletas que deixaram a equipe por conta de lesões musculares. No atual momento, três atletas estão entregues aos cuidados do Departamento Médico.
O zagueiro e lateral-direito Marcelo Bispo e os atacantes André Luiz e Carlos Junior, o “Faísca”, estão em tratamento, separados do restante do elenco. Eles estão aos cuidados do médico do clube, Flávio Pastore, e do fisioterapeuta Danilo Lima.
Dos jogadores lesionados, o quadro mais positivo é o do atacante André Luiz, que se machucou na goleada contra o Rio Branco por 4 a 1 e está muito perto de voltar. Segundo o fisioterapeuta do CAV, o jogador passou por ultrassonografia e não foi constatada lesão, mas sim uma fadiga e estresse muscular muito grande. “Está sendo feito um trabalho de analgesia com ele aqui na fisioterapia e nesta quinta-feira (hoje) o atleta deve estar integrado ao grupo em um período que a gente chama de transição. O André Luiz fará um trabalho em separado com o preparador físico Caio Luz, e depois, gradativamente, com o resto do elenco”.
Sobre a probabilidade do atacante estar à disposição do técnico Fahel Junior contra o Velo Clube, no sábado, o fisioterapeuta é cauteloso. “Eu acredito que para sábado, apesar de não ter a lesão, fica difícil por conta dos dias de treinamento que ele perdeu. Entretanto, depende muito do próprio jogador e da vontade da comissão técnica”.
Bispo
Já Marcelo Bispo deixou o gramado sentindo dores na partida contra o Taubaté. O jogador realizou exames de imagens ontem pela manhã e assim que o médico do CAV, Flávio Pastore, tiver acesso aos resultados, o jogador será encaminhado para tratamento adequado. “Precisamos saber se foi uma lesão por desconforto muscular ou algo mais sério. Ele sente dor no movimento do chute e machucou quando tentou bater em uma bola contra o Taubaté. Vamos aguardar esse exame para saber da gravidade”, explicou Danilo Lima.
Faísca
O caso mais sério dos jogadores que ocupam o Departamento Médico é o de Carlos Junior, o Faísca, que teve uma lesão muito grave no músculo adutor, com um estiramento muscular com vazamento de sangue na partida contra o Monte Azul. Foi feito um tratamento de PRP (Plasma Rico em Plaquetas) que acelera a recuperação, que corria o risco de ser de mais de 40 dias. Segundo Lima, com esse tipo de tratamento, a possibilidade do retorno dele ficou maior. “Entre segunda e quarta-feira da semana que vem, o jogador passa por exames para ver a situação”.