Na manhã de hoje, o técnico Rafael Guanaes comanda o último treinamento antes do jogo de amanhã contra o Batatais
A Votuporanguense volta a jogar amanhã, na Arena Plínio Marin, contra o Batatais (Foto: Rafael Nascimento/CAV)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
O resultado da última partida não era o esperado, mas o CAV (Clube Atlético Votuporanguense) segue com chances de se classificar para próxima fase do Campeonato Paulista da Série A2. Na manhã de hoje, o técnico Rafael Guanaes comanda o último treinamento antes do jogo de amanhã contra o Batatais, às 15h, na Arena Plínio Marin.
Hoje na Arena o comandante da Alvinegra faz um trabalho técnico e tático. Para o duelo de amanhã, ele não contará com o lateral-esquerdo Cleidson, suspenso com três cartões amarelos.
A partida contra o Sertãozinho, que terminou em 3 a 3 ainda não saiu da cabeça dos dirigentes da Votuporanguense. Eles consideram que “mais uma vez” a arbitragem foi polêmica. Aos 9 minutos de partida a arbitragem anulou um gol do CAV.
Após cruzamento na área, Elvinho chutou, a zaga rebateu e a bola sobrou livre para João Marcos, que bateu no canto direito superior do goleiro do Sertãozinho. O trio de arbitragem confirmou o gol, mas após cerca de 2 minutos voltou atrás e anulou. No momento do chute de Elvinho, João Marcos está em posição duvidosa. Lance bastante difícil. “Criamos as alternativas, funcionaram, saíram os gols, mas tomamos três gols em um tempo. Detalhe decide jogo e campeonato. Fizemos a parte ofensiva, mas defensivamente precisamos melhorar”, apontou Guanaes.
Com o resultado, a Alvinegra subiu duas posições na tabela de classificação chegando ao oitavo lugar com 19 pontos. A Alvinegra ainda continua a três pontos do G-4, faltando apenas duas rodadas para terminar a primeira fase da competição. Amanhã, o adversário é o ameaçado Batatais, que precisa vencer, já que, com 9 pontos, está muito ameaçado pelo rebaixamento.
Federação reconhece erroO presidente do CAV, Marcelo Stringari, esteve em São Paulo ontem, quando a Votuporanguense seria julgada pelos incidentes do jogo contra o XV de Piracicaba, mas o julgamento foi adiado.
O dirigente aproveitou para levar as imagens do duelo contra o Sertãozinho para reclamar do gol anulado aos 9 minutos. “Foi um absurdo o que aconteceu com a gente”, falou. Ele sabe que nada mudará em relação ao resultado, no entanto é importante mostrar que “a gente vem sendo prejudicado há algum tempo”. “O lance contra o Sertãozinho eu nunca tinha visto no futebol: fizemos o gol, o bandeira correu para o meio, houve a saída de bola, demorou dois minutos e ele voltou atrás.”, comentou. Já à noite, Marcelo revelou que a Federação Paulista reconheceu que houve bastante demora para anular o gol.