O preparador físico da Votuporanguense, Jean Cova, participou ontem do programa “Bola em Jogo” da Cidade FM
Enrevista: Jean Cova, preparador físico da Votuporanguense, esteve ontem na Cidade FM (Foto: Gabriele Reginaldo/A Cidade)
Daniel Castro
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O preparador físico do CAV (Clube Atlético Votuporanguense), Jean Cova, foi o entrevistado de ontem do programa “Bola em Jogo”, da Cidade FM, e garantiu que a preparação física não atrapalhou a Alvinegra durante o Campeonato Paulista da Série A2 deste ano.
Jean lembrou que a Série A2 foi a que o time levou mais gols, talvez por desatenção ou excesso de confiança, mas a questão física não influenciou nestes números. Sobre os questionamentos em relação ao preparo físico, ele observou que a preparação física contribui para o resultado, mas não decide. “O que vale são os gols feitos, e não quem corre mais”, contou.
O membro da comissão técnica foi perguntado se o time caía de ritmo no segundo tempo e explicou que, pela forma de jogar, o CAV tentava se impor no início e como a equipe levou alguns gols na volta do intervalo, o questionamento surgiu. “Foi questão de concentração mesmo, talvez até de você sentir que está melhor no jogo e pensar que a qualquer momento poderia estar à frente do placar”, falou.
De qualquer forma, acrescentou, ele entende que um time não pode levar tantos gols em poucas rodadas. A Alvinegra sofreu 25 gols e teve, ao lado da Penapolense, a segunda pior defesa do Campeonato Paulista da Série A2.
Sobre as lesões, o preparador revelou que a Votuporanguense teve mais jogadores lesionados do que no campeonato do ano passado. Por outro lado, as lesões deste ano foram mais simples do que as apresentadas em 2017.
Em relação a sua permanência, o profissional ainda irá se reunir com a diretoria da Alvinegra, porém não esconde a vontade de permanecer no grupo. “Eu sempre deixei claro que eu sou da cidade, então o intuito é ficar em Votuporanga. Eu quero crescer aqui e quero crescer com o CAV. A intenção é que possamos nos alavancar junto”, disse.