Aline Ruiz
No primeiro programa Conversa com o Prefeito deste ano, que vai ao ar às 11h na Rádio Cidade, o prefeito Junior Marão analisa as perspectivas de seu último ano de mandato. De acordo com ele, apesar de ser um ano de muitas dificuldades econômicas, obras importantíssimas serão entregues ainda em 2016 para o benefício da população de Votuporanga.
“Quem trabalha comigo sabe da minha empolgação em querer terminar nossa gestão entregando obras importantes, dentre as quais a nossa arena de futebol, cuja primeira etapa já permitirá a disputa da série A2 deste ano e, posteriormente, faremos a cobertura e iluminação e a remodelação do Centro de Lazer do Trabalhador, com o Centro Cultural, formando um complexo”, declara.
Sobre a nova arena, Marão afirma que não abandonou a intenção de construir no local o Museu do Futebol. “A intenção é fazer com que a memória da Associação Atlética Votuporanguense, cuja história é muito rica e cheia de personagens importantes, não se perca”, diz.
O prefeito ainda conta que o Centro Cultural abrigará uma das maiores bibliotecas do Estado e ainda terá espaços para a realização de exposições e eventos culturais. “Sem dúvidas será um grande cartão postal para a cidade, um local que vai abranger o lazer, entretenimentos e atividades culturais como oficinas e mostras”, comenta.
Com relação às outras obras agendadas para 2016, o prefeito fala sobre a piscina olímpica, as avenidas e escolas, além da construção do Complexo Administrativo. “Já lançamos o edital e, embora haja alguns céticos duvidando, assim como outros projetos em que poucos acreditavam, mas eu tenho muita convicção que esta obra, assim como as demais, será concluída dentro do meu mandato”, relata.
O prefeito também comenta que, apesar das dificuldades orçamentárias, serão mantidos todos os projetos sociais, mesmo aqueles que foram cortados pelo Governo Federal, como o Tempo Integral nas escolas. “Se nós quisermos construir uma sociedade mais justa, não tem outra forma sem ser a educação. O Governo Federal cortou o programa Mais Educação, que era um programa importantíssimo, que trazia recursos para a contratação de monitores e professores, onde eles ofereciam, no contraturno, práticas esportivas, culturais e tudo mais para os alunos. Por isso, a Prefeitura vai fazer esse sacrifício, um programa que vai gerar um custo de cerca de R$ 400 mil a mais, mas não podemos de forma alguma deixar as escolas sem o ensino integral”, fala.
Por fim, Junior Marão aborda a polêmica surgida no final do ano passado com relação ao sistema de podas de árvores. “A questão da poda, especificamente, deve levar em conta que muitos avanços foram registrados, dentre eles a regulamentação do valor dos serviços, que antes eram cobrados sem qualquer critério e com valores muito altos. Agora, é só uma questão de acertar alguns detalhes e pretendemos anunciar as futuras decisões no final deste mês, após nos reunirmos com o gestor de meio ambiente, Gustavo Gallo, com os representantes da empresa e com o superintendente da Saev Ambiental, Oscar Guarizo”, conclui.