Andressa Aoki
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O Rotary Oito de Agosto lançou, ontem pela manhã, a 11ª edição do concurso “O Melhor Estudante”, na Diretoria Regional de Ensino. São 10 escolas públicas participando, no total de 99 alunos.
Os estudantes das oitavas séries concorrem a cinco bolsas de estudos nos colégios Unifev, Passo a Passo/Dom Bosco, Dinâmica, Celtas e Piconzé/Anglo. As inscrições se encerram no dia cinco de outubro e devem ser entregues na Diretoria de Ensino, até o final do expediente.
A prova será no dia 28 de outubro, às 7h30, na UAB (Universidade Aberta do Brasil). O presidente do Rotary Oito de Agosto, Carlos Alberto de Lima, destacou que, em todas as assembleias do clube na região, o projeto é muito elogiado. “Ele é bem elaborado e conta com o apoio de muitos parceiros. Estamos aqui para mais um ano”, ressaltou.
O idealizador do projeto e coordenador, Marcos Dóres, explicou que a iniciativa surgiu de um concurso de redação, que foi de responsabilidade de sua esposa, Regina Dóres. “O resultado me impressionou tanto, que pensei em algo maior. Isso foi em 1997, mas só consegui viabilizar em 2002”, contou. Ele deu exemplos de ganhadores do concurso que fizeram faculdades públicas e agradeceu a todos os envolvidos.
O presidente de honra desta edição é o juiz Antônio Carlos Francisco. Ele lembrou de seu trabalho a frente da Vara da Infância e da Juventude e ressaltou a importância de estudar. “Fiquei honrado com o convite, porque o “Melhor Estudante” é um incentivo fantástico”, afirmou.
O dirigente de ensino, Edélcio Roosevelt, enfatizou que a iniciativa oferece oportunidade para os alunos das escolas públicas. Ele fez a sugestão de que o concurso seja realizado para alunos do terceiro ano do Ensino Médio com bolsa de faculdade
O pró-reitor da Unifev, Marcelo Casseb, destacou as 50% das vagas em faculdades para estudantes das escolas públicas, indígenas e afrodescendentes. “O concurso leva os melhores alunos para as instituições particulares. A Unifev possui parcerias com as escolas públicas, por meio do Pibid. Os universitários analisam as dificuldades. Precisamos ir um pouco além e contribuir para o resgate das escolas públicas”, ressaltou.
Casseb também enfatizou as médias do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). “O Ensino Médio deve ser revisado”, ressaltou.