No Dia das Crianças, psicóloga orienta os pais a não fugirem das tecnologias que já conquistam os filhos
Karolline Bianconi
Hoje se comemora o Dia das Crianças. É uma das datas que costumam movimentar o comércio, já que as pessoas acabam comprando presentes, seja para os filhos e demais familiares.
Com a data, surge várias propostas para presentear. São brinquedos modernos, computadores, bonecas que falam, carros de controle remoto, etc. A cada dia, existe uma novidade neste tipo de mercado. Mas com tanta tecnologia exposta para as crianças, que acabam fascinadas, os pais ficam em dúvida: comprar ou não? Deve-se acompanhar a tecnologia dos vide-games e jogos de última geração, ou continuar com brinquedos tradicionais, como jogos, bonecas e carrinhos?
O jornal A Cidade conversou com a psicóloga Luciana Maranho Freitas sobre o assunto. A especialista conta que hoje em dia os pais não podem ignorar a modernidade e tecnologia na diversão dos filhos, mas o correto é não exagerar na dose.
Ela explica que alguns pais compram vídeo-games de ultima geração, tablets e demais eletroeletrônicos como forma de “sossegar” os filhos. Entretanto, é relevante que a criança aprenda a lidar com estes brinquedos, até para seu desenvolvimento e interação social, mas devem existir limites.
E Luciana acrescenta que é muito difícil orientar as famílias em relação à limites, até porque cada família é de um jeito. Ela fala que as crianças de hoje já possuem uma rotina diária de muitas atividades: vão à escola, fazem tarefas em casa, praticam esportes, como natação, judô, balé, cursam inglês, etc. Com isso, o horário de cada tarefa acaba tendo começo, meio e fim. “O certo é estipular um horário após estas atividades, para que os filhos brinquem em casa, e aqueles que gostam, usem a internet. Claro que os pais devem estar por perto, monitorando o que eles estão fazendo na rede”, disse.