As palavras do papa foram pronunciadas durante aquela que também é a última missa de Quarta-Feira de Cinzas comandada por Bento 16, no trono, na Basílica de São Pedro. A celebração marca o início da Quaresma –período de 40 dias da Igreja Católica que serve de preparação para a Páscoa.
Ainda no sermão, Bento 16 defendeu que o "caminho penitencial" da Quaresma não deve ser feito pelo cristão sozinho, mas "juntos, irmãos e irmãs, na Igreja". Em seguida, citou as "divisões no corpo eclesial", a necessidade de fortalecimento da Igreja e defendeu que "viver a Quaresma numa mais intensa e evidente comunhão eclesial, superando individualismos e rivalidades, é um sinal humilde e precioso para aqueles que estão distantes da fé ou indiferentes".
Em referência ao apóstolo Paulo, lembrou que ele "denuncia a hipocrisia religiosa, as atitudes que buscam aplauso e aprovação" e pediu que o testemunho mais incisivo do cristão é o de quem "não serve a s mesmo e ao público, mas ao Senhor". Ao final da homilia, Bento 16 pediu que os católicos iniciem a Quaresma "confiantes e alegres".